Adeus a Brigitte Bardot, musa lendária que revolucionou o cinema mundial
Foto: Redes Sociais\Reprodução
Brigitte Bardot, ícone do cinema francês
e conhecida pelo seu ativismo, morreu neste domingo (28) aos 91 anos. Segundo o
jornal Le Monde, o lançamento de seu primeiro filme, “E Deus Criou a
Mulher”, foi como um “terremoto”. A obra estabeleceu a artista como um símbolo
sexual e referência de feminino.
O jornal relembrou um texto publicado
pelo crítico Jean Douchet, que descreveu Brigitte como: “Um corpo selvagem,
animalesco e livre explode na tela. Ela subverte e revoluciona os costumes
sociais na França e no mundo todo.”
Brigitte Anne-Marie Bardot, nascida em
28 de setembro de 1934, iniciou a carreira como modelo, mas logo chamou atenção
de executivos do cinema francês. Ela tornou-se mundialmente conhecida ao
estrelar o filme “E Deus Criou a Mulher”, em 1957, dirigido pelo seu marido na
época Roger Vadim.
A escritora e filósofa Simone de
Beauvoir falou sobre o impacto da atriz no mundo no livro Brigitte Bardot e a
Síndrome de Lolita, de 1959. Conforme especialistas, Beauvoir analisou como a
artista não se encaixava nos estereótipos do cinema e da sociedade da época.
Tags:
Mundo