Lula avalia vetar projeto que aumenta número de deputados federais
O chefe do Executivo admitiu a decisão a ministros e aliados em meio ao embate com o Congresso Nacional sobre o aumento do IOF. O texto, aprovado pela Câmara e pelo Senado aumenta em 18 o número de deputados federais e pode gerar custo adicional de até R$ 150 milhões ao ano.
Fonte do Palácio do Planalto afirmou à imprensa que Lula busca o equilíbrio entre a conveniência do discurso e o desgaste político para decidir qual caminho tomar. De qualquer forma, o presidente sinaliza que não vai sancionar o aumento.
O presidente tem até o dia 16 para decidir se sanciona ou não o projeto. O presidente pode seguir por dois caminhos: vetar integralmente o projeto; ou não vetar, nem sancionar - permitindo que o Congresso promulgue o texto. Uma ala do Planalto defende que o presidente não faça nenhum gesto - assim, deixa o ônus com o Congresso e evita mais embates com o parlamento.
A proposta foi diretamente articulada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta. Com a redistribuição determinada pelo Supremo Tribunal Federal alguns estados perderiam cadeiras. É o caso da Paraíba, de Motta. Mas, o texto permitiu que nove estados ganhem cadeiras a partir de 2026 e nenhum perde.
Os que ganharão deputados são Pará, Santa Catarina, Amazonas, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Paraná, Ceará, Goiás e Minas Gerais.