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Moedas

"Lealdade se paga com lealdade e gratidão com gratidão"

 

Imagens internet e editadas por Neto Gontran


Rapidinha com UrtigaDoJuruá

 Dezembro 02, 2025


Gontran Neto

Jornalista


A Conta vai chegar e o 'cheque' vai voltar
Em nome da reeleição de 2024, o então candidato Zequinha Lima (PP) transformou seu palanque em um verdadeiro "samba do crioulo doido", abraçando gregos e troianos, da direita à esquerda. A única cabeça cortada foi a do PT, servida de bandeja. O problema é que o boleto dessa aliança monstruosa vai vencer, e o caixa do prefeito não tem fundos para pagar a todos.
 
Sem cachimbo da paz
E agora, Zequinha? Acomodar todos os atores que pavimentaram sua vitória será uma missão quase impossível. Todavia, isso não parece tirar o sono do prefeito: descartar aliados após anos de união, aparentemente, é uma de suas especialidades. Em sua gestão, a máxima maquiavélica de que "os fins justificam os meios" é aplicada à risca.
 
O Café esfriou para os aliados
Quem diria que pesos-pesados como Pedro Longo (PDT) e Zezinho Barbary (PP), vitais na campanha, seriam jogados para escanteio tão cedo? Para Longo, que sonha com Brasília, o recado é amargo. O boato que corre à boca pequena é que o "desconhecido" Fábio Rueda furou a fila. Enquanto os velhos companheiros esperam na sala de espera, é Rueda quem agora toma o café fresco na cozinha do poder.
 
Clima Instável?
Enquanto a natureza mostra sua força com oscilações bruscas, sol escaldante seguido de chuvas torrenciais, rio enchendo e a buraqueira tomando conta das ruas, o clima político segue em uma calmaria suspeita. Não há novidades: reina a paz entre os poderes e seguem a todo vapor as famosas "articulações de fundo de quintal". Por enquanto, tudo parece estático, mas é apenas a calmaria que antecede a tempestade eleitoral de 2026.
 
Rebelião na Direita
Na sala da Polícia Federal, Jair Bolsonaro cumpre seus 27 anos e 3 meses de pena, e, portanto, não viu Michele Bolsonaro, detonar a aliança do PL com Ciro Gomes no Ceará e se recusou a aceitar qualquer ato nesse sentido. Ao peitar a decisão do marido presidiário, Michelle botou foi para rachar a base conservadora ao meio.
 
Autoridade questionada
A atitude provocou a ira do clã: os filhos ficaram zangados, vendo a autoridade do pai ser desafiada de dentro da própria cela. Isso tudo com sete dias de prisão. Mas, segundo o senador da família, tudo está resolvido, a aliança ainda não foi formada.
 
A língua é o chicote do corpo
Em 22 de dezembro de 2017, Flávio Bolsonaro fez uma enquete na sua página no “twitte”: “Políticos corruptos têm alegado problemas graves de saúde para saírem da cadeia. Você é a favor de cemitérios ao lado das carceragens da Polícia Federal para que o Estado gaste menos com o transporte dos corpos? Dos 3.406 votos, 96,1% disseram sim e 3,9% votaram não.
 
O Mundo Gira
Praticamente oito anos depois, o senador Flávio Bolsonaro mudou radicalmente o discurso. Com o pai, o presidiário Jair Bolsonaro, cumprindo pena por chefiar organização criminosa (entre outros crimes), a retórica de "rigor total" desapareceu. Flávio agora reclama que a cela permanece trancada o dia todo e que o barulho é insuportável vindo das ruas.
 
Pimenta nos olhos dos outros é refresco
Diante do desconforto familiar, o senador mudou de lado e agora defende a prisão domiciliar para o pai. Como diz o velho ditado: "pimenta nos olhos dos outros é refresco".
 
Correligionários animados
Apesar dos convites para ser candidata a vice-governadora em 2026, Jéssica Sales (MDB) vai para a disputa de uma das duas vagas ao Senado. Como essa decisão pelo MDB já parece definitiva, a ex-deputada federal, que tem seu reduto eleitoral na região do Juruá, deixou alguns correligionários mais animados que pinto no lixo, pois o “ranço” de 2024 ainda está bem vivo.
 
Na política, as relações são bagunçadas 

A política não se parece em nada com a mistura de água e óleo. Na química, essas substâncias não se misturam devido às suas propriedades. Contudo, na política a coisa é mais “bagunçada”: tem ex-esquerdista na  extrema direita e vice-versa. Nesse caso, os dois extremos muitas vezes parecem produtos com o prazo de validade vencido.
 
O "toco" no MDB
Para corroborar meus argumentos: o MDB foi um aliado importante para Gladson Cameli em 2018. No entanto, os emedebistas foram descartados da gestão. Ainda assim, destacando a “bagunça”, tudo indica que o MDB se unirá ao PP novamente. Se vai levar outro "toco", é pagar para ver.
 
A farsa da “inocente” Carla Zambelli
Carla Zambelli (PL) foi sentenciada a um total de 15 anos de prisão, 10 pelos ataques hackers ao CNJ e 5 pelo episódio de pistolagem e constrangimento ilegal. A realidade é clara: trata-se de uma fugitiva, atualmente presa na Itália, aguardando extradição para o cumprimento da pena.
 
A cegueira deliberada na CCJ
Apesar da gravidade dos fatos, o relator na CCJ, deputado Diego Garcia (Republicanos), protagonizou um absurdo jurídico ao votar contra a perda do mandato. Garcia afirma "não ver provas" para a cassação, ignorando solenemente tanto as gravações do crime quanto o trânsito em julgado da sentença.
 
O poste mijando no cachorro
A votação foi adiada por um pedido de vista, mas o recado foi dado. Ao tentar manter uma presidiária no cargo, o Congresso inverte a lógica e trata o STF com desdém. É, literalmente, o poste mijando no cachorro

 


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