Enquanto Itamar de Sá e o grupo de Márcio Bittar aquecem no banco de reservas, atuais secretários tremem com a nota baixa na avaliação do prefeito.
Boletim vermelho e a
dança das cadeiras em Cruzeiro
Rapidinhas
com UrtigaDoJuruá
Terça
09, nove,bro de 2025
Neto Gontran
Jornalista
Conselho de Classe
Faltam pouco mais de 20 dias para a chegada de 2026 e o cenário na prefeitura é de "recuperação escolar". Apesar de o prefeito Zequinha Lima (PP) sinalizar uma oxigenação no primeiro escalão, a mudança tarda. Vale lembrar a promessa do próprio gestor: quem não atingisse a média "sete", estaria reprovado. Pelo visto, tem secretário repetindo de ano e parece que o prefeito não viu o boletim.
Tudo indica
A danada da Abelhinha Azul, que adora um zumbido, soprou ao blog que Itamar de Sá (Solidariedade) pode desembarcar na equipe de Zequinha. Ex-prefeito de Marechal Thaumaturgo por três mandatos, Itamar tem experiência e articulação política de sobra. Seria um reforço de peso. O Urtiga tentou contato com D' Sá, mas não foi possível.
A Cota do Senador
Quem também parece está na mira da "elite" do Executivo para 2026 é o empresário Marceli Tomé (PL). Considerado o "homem forte" e 01 do senador Márcio Bittar em Cruzeiro do Sul, seu nome surge para corrigir uma anomalia política: até hoje, o PL, não conseguiu emplacar nenhum titular no time principal de Zequinha Lima.
A vez dos deputados estaduais
E a fatia do bolo não para por aí. Segundo a abelhinha que tudo sabe declarou que, outros nomes estão sendo levantados nos partidos de grupos políticos com os deputados Nicolau Júnior (PP), Pedro Longo (PDT) e Luiz Gonzaga (PSDB) também vão ser protagonistas na decisão de nomes para compor parte do secretariado.
O jogo é do vera
Não precisa ser cientista político para entender a jogada: a intenção do prefeito vai além de pedir "ajuda". Ao fazer mudanças nas pastas com caciques estaduais e um senador, Zequinha tenta dividir a responsabilidade e, quem sabe, salvar a avaliação da gestão perante a opinião pública.
Falta Noção, sobra Moção
Outra abelhinha, que adora perambular inclusive em dia chuvoso como hoje, trouxe uma notícia que desafia a lógica meteorológica. Segundo a voadora a notícia é que um vereador da base rural prepara uma “Moção de Aplausos” para o secretário de Obras, Carlos Alves.
É ver para crer
Diante da realidade das ruas e ramais, a homenagem soa, no mínimo, como uma piada de mau gosto. Resta saber se o vereador está vendo uma cidade que ninguém mais vê, ou se a moção é apenas um "agrado" político. Aguardemos a ordem do dia.
Prioridades Invertidas
Ninguém aqui é o Grinch para dizer que Cruzeiro do Sul não merece um Natal iluminado, Casa do Papai Noel e um belo Réveillon. O povo precisa de lazer. O que não desce na garganta é ver o prefeito montando "Planejamento Estratégico" para discutir festa. Na boa, Zequinha! Estratégia e urgência devem ser aplicadas para resolver os problemas crônicos da cidade, que não são poucos. Gastar neurônio e tempo da equipe focando em queima de fogos, enquanto a cidade pede socorro na infraestrutura, não é gestão. É pão e circo.
Cimento ou Anzol?
O abandono das ruas está obrigando o povo a improvisar. Enquanto um morador da Rua Alagoas teve que pagar pedreiro particular para fazer o serviço da prefeitura e tapar um buraco perigoso, outro cidadão preferiu o humor. Sentado à beira de uma das muitas crateras da cidade, lançou o anzol e disparou: "Isso não é um prefeito, é um pai". Entre quem paga a conta e quem ri para não chorar, a gestão segue assistindo a tudo de camarote.
Um sentimento de asco
É curioso observar o "timing" da Polícia Legislativa e da Mesa Diretora da Câmara Federal. Quando deputados federais e senadores que defendem os criminosos que tentaram um golpe de estado e ocupara a mesa diretora da Câmara e do Senado por 48 horas, nada, absolutamente nada foi feito.
Não é apenas indignação, é asco. Puro e profundo asco.
Hoje, a cena foi outra: o deputado Glauber Braga foi arrastado à força por ocupar o mesmo espaço em protesto político. O Congresso mostra suas garras apenas quando convém. A perseguição ao mandato de Braga já era evidente; agora, fica claro que o "respeito às regras" depende exclusivamente de quem as está quebrando. Não é apenas indignação, é asco. Puro e profundo asco.
Cortesia com o Chapéu Alheio
Já virou rotina no Vale do Juruá: gestores entregam benefícios federais "esquecendo" propositalmente de citar a origem da verba. É o famoso fazer cortesia com o chapéu alheio. Mas a Prefeitura de Cruzeiro do Sul se superou na ousadia. Entregar o Bolsa Família e omitir o nome do presidente Lula não é apenas lapso de memória, é subestimar a inteligência do povo. O programa tem pai, tem história e tem assinatura, mas a gestão municipal tenta agir como se fosse o "padrasto rico" bancando a conta

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