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A corda sempre arrebenta do lado mais fraco

 

Imagem do Fábio Novo: original Voz do Norte/Editada por Gontran Neto

Rapidinhas com UrtigaDoJuruá

Dezembro 08, 2025-12-08

Neto Gontran

Jornalista

O abandono da cidade
Não vou me cansar de alertar: nosso município está entregue às traças. Com a chegada do inverno, o cenário se agrava mais ainda com a falta limpeza pública, a roçagem não acontece e os buracos tomam conta das ruas. A culpa, no entanto, não é apenas de quem executa, mas da inoperância do poder público superior, que não dá as condições mínimas de trabalho para manter a cidade salubre.
 
A "Síndrome do Mordomo"
Nesse cenário de caos, alguém precisava pagar a conta. O ex-vereador Fábio Novo, nomeado coordenador de Limpeza Pública pelo prefeito Zequinha Lima em maio de 2025, foi "convidado" a entregar o cargo. É a velha tática: quando a gestão falha, a culpa recai sobre o "mordomo". É mais fácil sacrificar um aliado do que admitir que o erro vem de cima, da falta de investimento e decisão.
 
Ingratidão política
A decisão soa injusta. Fábio Novo, candidato a vereador pelo PSDB em 2024 com expressivos 1.047 votos, mas não conseguiu ser eleito, foi um cabo eleitoral decisivo para a reeleição do atual prefeito. Mas a política tem memória curta. Mesmo tendo sido um "soldado leal", Novo acabou atropelado pela falta de gratidão, provando que resultados passados não garantem segurança presente.
 
Dança das cadeiras e mistérios
Fontes indicam que Fábio não ficará desamparado e já teria sido convidado para outra missão, abrindo espaço para o retorno da antiga coordenadora. Todavia, essa movimentação me fez lembrar de uma certa "carona" envolvendo uma empresa lá pelas bandas de Minas Gerais. Há coisas que ainda precisam ser explicadas.
 
Sabe onde o calo dói
A rádio corredor está a todo vapor: a mudança na equipe do Executivo municipal de Cruzeiro do Sul é dada como certa. Claro, é impossível cravar 100% o que se passa na cabeça do prefeito Zequinha Lima (PP), afinal, cabeça de juiz e urna de voto a gente nunca sabe o que tem dentro, mas ele sabe exatamente onde o calo dói.
 
Nem par ou ímpar
Sabe aquele velho ditado que diz "em time que está ganhando não se mexe"? Pois é, a recíproca é verdadeira. Se a tal "elite" do governo vai passar por uma dança das cadeiras, fica a confissão implícita: o time não está ganhando nem par ou ímpar, e a torcida já está pedindo substituição.
 
Falta de medicamentos: A crise continua
Circula nas redes sociais um vídeo em que uma senhora mostra toda a sua indignação com a falta de medicamentos na Central de Cruzeiro do Sul. A revolta dela é legítima e tem toda a razão de ser.
 
Até tento ajudar
Não vou me estender nos detalhes desse caso específico, pois já alertei diversas vezes sobre a situação crítica dessa unidade. Infelizmente, entra mês, sai mês, e tudo continua "como dantes no quartel de Abrantes". Eu até tento ajudar a gestão receitando minhas 'urtigadas', mas parece que eles têm alergia a bons conselhos e se recusam a tomar o remédio.

Deixou saudades
O engenheiro Igor Neves consolidou-se como um dos melhores gestores da primeira administração de Zequinha Lima. No entanto, pediu exoneração da Secretaria Municipal de Meio Ambiente em 6 de novembro de 2024, logo após o período eleitoral.

Sair da recuperação

Agora, nos bastidores e nas ruas, seu nome ganha força. Para muitos, a volta do técnico seria a injeção de ânimo que o governo municipal precisa para melhorar sua nota no boletim da sociedade.

A diferença da Corte para a Província

Um fator chama a atenção na gestão de Gladson Cameli: o abismo no tratamento entre a Corte (Rio Branco) e a Província (Cruzeiro do Sul). A postura de alguns membros do primeiro escalão, que se julgam mais produtivos e iluminados que os colegas do Juruá, é um teste de paciência para alguns servidores locais.

Menosprezo pela província

A impressão que fica é clara: para o governo, o servidor da província é incapaz até de preencher um formulário com um mínimo de complexidade. Para qualquer burocracia, exige-se o deslocamento de uma equipe inteira da capital, motorista e assessores a tiracolo, seja para ensinar o óbvio ou conferir o patrimônio. Se há algo que revolta, é essa insistência em menosprezar a capacidade técnica e intelectual de quem sustenta a máquina pública no interior.

 


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