Destaque
A suspensão de três decretos do Executivo sobre o aumento das alíquotas do IOF, aprovados pelo Senado na semana passada, ainda repercute no meio político e deixou o Planalto, ávido por impostos, atordoado. Não faltam comentários de colunistas, comentaristas e blogueiros. Alguns defendendo a criação do novo imposto diante do silêncio em torno dos gastos exorbitantes de Lula e seus convidados por ocasião de viagens internacionais.
* Vai entender.
Fim do silêncio
Diante de tantas críticas ao Legislativo, o presidente da Câmara, Hugo Motta, defendeu a derrubada do IOF pelo Congresso e criticou polarização do “nós contra eles”. Ele afirmou que a aprovação do projeto teve votos de deputados de direita e de esquerda.
* Motta disse ainda que, quem alimenta essa disputa acaba agindo contra toda a população.
Outro destaque
Apesar das críticas, os senadores aprovaram projeto que aumenta o número de deputados federais. Após as eleições de 2016, a Câmara dos Deputados terá 531 deputados, 18 a mais que os atuais 513.
* A proposta também estabelece que os novos mandatos não poderão aumentar as despesas totais da Câmara entre 2027 e 2030. O projeto volta para análise da Câmara porque teve texto modificado pelo Senado.
Derrotas
O Governo acumula consecutivas derrotas no Congresso. Há quem diga que Lula precisa rever suas lideranças na Câmara e no Senado. O problema, no entanto, não é o Governo sofrer derrotas; é quando elas respingam no povo.
* Recentemente o jornalista Luiz Carlos Azedo escreveu no seu Entre Linhas: Congresso faz o que quer e trata Lula como se já fosse um “pato manco”.
Vai ficar de fora?
Ao que parece, a PEC do fim da reeleição não é prioridade neste momento, de acordo com alguns senadores. A PEC nem sequer tem previsão de ser pautado para votação no plenário do Senado, apesar de sua aprovação na CCJ.
Queda de braço
A briga pelo controle da CPI que vai investigar o escândalo do INSS já começou. Governo e oposição se movimentam para dar as cartas do colegiado, que só toma forma em agosto, após o recesso parlamentar.
* O ex-secretário da Presidência de Bolsonaro, senador Rogério Marinho, pode presidir a comissão. O perfil governista do senador amazonense Omar Aziz é algo que interessa ao Palácio do Planalto.
In loco
A deputada Socorro Neri acerta ao levar sua atuação na Câmara para Rio Branco e os municípios acreanos no que diz respeito as propostas para a melhoria da educação. Ela costuma dizer que a educação na região Norte do País tem que ser vista com um olhar diferenciado.
Frase
"Capitão que vê o barco indo em direção ao iceberg e não avisa não é leal, é cumplice, e nós avisamos ao governo que essa matéria do IOF teria muita dificuldade de ser aprovada no Parlamento. Presidente de qualquer Poder não pode servir ao seu partido, tem que servir ao seu país" - postagem do presidente da Câmara, Hugo Motta, negando que traiu o governo por ter pautado o projeto que derrubava a alta do IOF sem avisar.
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