Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A luta pela igualdade de direitos, o combate à violência contra a mulher e a necessidade de ampliar a presença feminina nos espaços de poder marcaram a entrega do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, nesta quinta-feira (27). A premiação, entregue a 19 personalidades que se destacam na defesa dos direitos das mulheres, reafirmou a urgência de políticas públicas para garantir mais representatividade e proteção. 

Essa foi a 22ª edição do Diploma Bertha Lutz, com homenageadas que refletem a diversidade da luta feminina, com representantes da política, da ciência, do Judiciário, da cultura, do ativismo social e do empreendedorismo. 

A senadora Leila Barros (PDT-DF), uma das parlamentares que conduziram a sessão especial, salientou que a premiação reforça o papel do Senado na luta pela equidade de gênero. Para ela, a premiação é um "ato de resistência" contra todos os tipos de violência contra a mulher e um marco na história da luta das mulheres por direitos e oportunidades iguais. 

Leila Barros reverenciou as 19 premiadas e destacou o trabalho da empreendedora e co-fundadora do Grupo Sabin, Janete Ana Ribeiro Vaz, que, "com sua visão e empreendedorismo, ajudou a transformar o setor da saúde no Brasil".

Agraciadas com o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz 2025

Ani Heinrich Sanders

Produtora rural do estado do Piauí, indicada pela senadora Jussara Lima (PSD-PI)

Antonieta de Barros (in memoriam)

Primeira mulher negra a ser eleita deputada no Brasil, pelo estado de Santa Catarina. Foi indicada pela senadora Ivete da Silveira (MDB-SC)

Bruna dos Santos Costa Rodrigues

Juíza no Tribunal de Justiça do estado do Ceará, indicada pela senadora Augusta Brito (PT-CE)

Conceição Evaristo

Escritora e membro da Academia Mineira de Letras, indicada pela senadora Teresa Leitão (PT-PE)

Cristiane Rodrigues Britto

Advogada e ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Foi indicada pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF)

Elaine Borges Monteiro Cassiano

Reitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), indicada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS)

Elisa de Carvalho

Pediatra, professora universitária e membro da Academia de Medicina de Brasília, indicada pela senadora Dra. Eudócia (PL-AL)

Fernanda Montenegro

Atriz, indicada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre

Fernanda Torres

Atriz e escritora, indicada pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA)

Janete Ana Ribeiro Vaz

Empreendedora e cofundadora do Grupo Sabin, indicada pela senadora Leila Barros (PDT-DF)

Jaqueline Gomes de Jesus

Escritora, professora e primeira gestora do sistema de cotas para negros da Universidade de Brasília (UnB). Foi indicada pela senadora Zenaide Maia (PSD-RN)

Joana Marisa de Barros

Médica mastologista e imaginologista mamária no estado da Paraíba, indicada pela senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB)

Lúcia Willadino Braga

Neurocientista e presidente da Rede Sarah, indicada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre

Maria Terezinha Nunes

Coordenadora da Rede Equidade e ex-cordenadora do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça do Senado. Foi indicada pela Bancada Feminina

Marisa Serrano

Ex-senadora, indicada pela senadora Tereza Cristina (PP-MS)

Patrícia de Amorim Rêgo

Procuradora de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre, indicada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC)

Tunísia Viana de Carvalho

Mãe de Haia (caso de subtração internacional de criança) e ativista dos direitos maternos e  infantojuvenis, indicada pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP)

Virgínia Mendes

Filantropa e primeira-dama de Mato Grosso, indicada pela senadora Margareth Buzetti (PSD-MT)

Viviane Senna

Filantropa e presidente do Instituto Ayrton Senna, indicada pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO)

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)