CRAS: Sem veículo oficial
Imagem/site da Prefeitura de Cruzeiro do Sul (AC)/Milca Queiroz, Zequinha Lima e Caio Souza
Rapidinhas com o UrtigaDoJuruá
ALÔ AUTORIDADES
Atenção, Prefeito Zequinha Lima, Secretária de Assistência Social e Cidadania, Milca Queiroz, e o coordenador do CRAS de CZS, Caio Souza.
SEM VEÍCULO OFICIAL
Segundo informações, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Cruzeiro do Sul está com problemas, melhor dizendo, os dois veículos da instituição estão quebrados, consequentemente prejudicando as visitas do profissional às famílias que dependem da visita da Assistente Social para regularizar os benefícios que estão em situação pendente com programas do governo federal.
DOR DE CABEÇA
Além desse obstáculo, a profissional responsável pelo andamento dos benefícios, segundo a informação, se recusa a realizar trabalhos externos em veículos particulares, alegando que não são oficiais e, portanto, há riscos envolvidos. Certo ou errado? O dever do poder público é fornecer as condições necessárias para os servidores, e não criar obstáculos para o bom andamento dos serviços.
PRIORIDADES
Nesses nove meses de gestão do prefeito reeleito de Cruzeiro do Sul, a atenção está voltada para datas comemorativas, feiras e festivais, que podem até fazer a economia da região melhorar, mas não passam de política para ofuscar as prioridades do município.
O QUE FALTA
A falta de investimento e de um olhar especial para áreas importantes gera prejuízos e causa desconforto ao município. Diante desse cenário caótico, não é difícil afirmar que falta gestão eficaz.
POLÍTICA SEM PÃO E SEM CIRCO
Em Cruzeiro do Sul, a política de pão e circo vai dar um tempo, e as festas programadas e eventuais serão substituídas por ações para melhorar a vida do cruzeirense. Mas a pergunta que fica é: qual ação estrutural foi pensada para impactar positivamente a vida do cidadão?
ENTRETENIMENTO: O MAIOR IVESTIMENTO
Quando a gestão municipal fica refém da distribuição de prêmios, feiras e festivais, e o poder executivo do Estado e Município têm a cara de pau de desembolsar valores absurdos com cantores para abrir um sorriso em parte da sociedade acreana que participa desses espetáculos, fica claro que a visão da gestão é somente entretenimento.
E AGORA JOSÉ
Isso porque o efeito positivo na vida da população acreana está se resumindo apenas a likes e flashes, deixando de lado questões mais importantes e estruturais. Está 'asfaltando algumas ruas' é irrisório diante dos problemas crônicos da cidade. É cruel investir massivamente em festividades enquanto a saúde, a educação e a infraestrutura aguardam soluções concretas há anos.
A FESTA ACABOU
Os desafios persistem e o sorriso dos shows jamais substituirá o bem-estar duradouro que advém de políticas públicas eficazes. A verdadeira transformação demanda coragem para romper com velhos hábitos e colocar o interesse coletivo acima dos holofotes.
O POVO SUMIU
Infelizmente, hoje, o que parece importar é a narrativa construída para as redes sociais. O palco foi substituído pela tela, e o aplauso virtual sufocou a voz da mudança real.
OS NÚMEROS APRESENTADOS
O prefeito tornou público os números do Festival da Farinha de Cruzeiro do Sul, que teve duração de quatro noites, com um orgulho estampado no rosto, como se tivesse resolvido todos os problemas da cidade. Ele anunciou que o evento movimentou R$ 2,7 milhões e atraiu cerca de 70 mil visitantes ao Complexo Esportivo do bairro Aeroporto Velho.
SÓ PONTOS POSITIVOS
Para a gestão, claro, a apresentação oficial só trouxe à tona os saldos positivos, como se o evento fosse imune a falhas ou críticas. Pouco, ou nada, se falou sobre dificuldades logísticas, impactos no orçamento público ou desafios enfrentados pelos trabalhadores informais e comerciantes locais durante a realização do festival.
SEM TROPEÇOS
A narrativa construída ignora as adversidades enfrentadas nos bastidores, como se todo o espetáculo tivesse corrido sob holofotes perfeitos, sem tropeços ou sombras.
PREJUÍZO
Lamentavelmente, uma artesã teve prejuízo desde a primeira noite do festival, mesmo assim, se fez presente junto com outras artesãos até o final. Para ela, a falta de apoio na logística pelo Poder Executivo foi fundamental para seu prejuízo.
O ÚNICO LUCRO FOI O CHORO
Ademais, privilegiou algumas categorias com transporte para ir e vir, enquanto outros empreendedores, na esperança de obter um pouco de lucro, tiveram que bancar o transporte. E o resultado? Zero de venda, custo alto com logística e lágrimas escorrendo no rosto.
À MARGEM
No entanto, por trás do brilho dos números e dos discursos oficiais, surgem outros relatos de quem foi deixado à margem. Pequenos comerciantes e empreendedores locais apontam que os espaços privilegiados do festival foram ocupados por quem já detinha certa influência.
ALGUNS GESTORES TÊM ESSA POSTURA
"Toda informação é fake news. O jornalista é mal informado e não apura a informação, o que leva a uma cobertura tendenciosa. Na verdade, todas as atividades são um sucesso, sem pontos negativos. Qualquer crítica é apenas intriga dos opositores, uma tentativa de perseguição política".