Viagem de senadores brasileiros aos EUA vira fiasco e custa mais de meio milhão aos cofres públicos
Brasília – Uma comitiva de oito senadores brasileiros embarcou recentemente para Washington, nos Estados Unidos, em uma tentativa de negociar o fim do “tarifaço” imposto ao Brasil. No entanto, a missão diplomática se revelou um fracasso logístico e político — e ainda pesou no bolso do contribuinte: a viagem custou cerca de R$ 500 mil em passagens, diárias e hospedagens.
O deslocamento, liderado pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), foi realizado no dia 25 do mês passado — justamente a data de início do recesso parlamentar nos EUA. Na prática, os senadores chegaram a uma capital americana praticamente deserta, sem autoridades disponíveis para reuniões relevantes.
Passagens em classe executiva e gastos altos
A maior parte dos senadores viajou em classe executiva. Nelsinho Trad, idealizador da viagem, foi quem teve o gasto mais alto: R$ 77.700, sendo R$ 52.500 apenas com passagens. Outro destaque é o senador Jaques Wagner (PT-BA), que ainda não apresentou os comprovantes totais de sua viagem, mas estima-se que tenha recebido entre R$ 25 mil e R$ 30 mil em diárias, o que pode elevar ainda mais o custo total.
Dois senadores optaram pela classe econômica: Marcos Pontes (PL-SP), que gastou R$ 28.597, e Rogério Carvalho (PT-SE), cuja despesa chegou a R$ 73.300, também alta apesar da escolha da classe mais barata.
Pouco resultado, muito prejuízo
A comitiva tinha o objetivo de reverter medidas comerciais prejudiciais ao Brasil, mas não conseguiu sequer promover encontros com lideranças americanas, dada a ausência de autoridades durante o recesso. Na prática, a missão resultou apenas em gastos com jantares, almoços e compromissos protocolares de baixo impacto.
A falta de planejamento, segundo críticos, demonstra desorganização e desrespeito ao dinheiro público, especialmente em um momento em que o Congresso brasileiro discute ajustes fiscais e cortes orçamentários.
O deslocamento, liderado pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), foi realizado no dia 25 do mês passado — justamente a data de início do recesso parlamentar nos EUA. Na prática, os senadores chegaram a uma capital americana praticamente deserta, sem autoridades disponíveis para reuniões relevantes.
Passagens em classe executiva e gastos altos
A maior parte dos senadores viajou em classe executiva. Nelsinho Trad, idealizador da viagem, foi quem teve o gasto mais alto: R$ 77.700, sendo R$ 52.500 apenas com passagens. Outro destaque é o senador Jaques Wagner (PT-BA), que ainda não apresentou os comprovantes totais de sua viagem, mas estima-se que tenha recebido entre R$ 25 mil e R$ 30 mil em diárias, o que pode elevar ainda mais o custo total.
Dois senadores optaram pela classe econômica: Marcos Pontes (PL-SP), que gastou R$ 28.597, e Rogério Carvalho (PT-SE), cuja despesa chegou a R$ 73.300, também alta apesar da escolha da classe mais barata.
Pouco resultado, muito prejuízo
A comitiva tinha o objetivo de reverter medidas comerciais prejudiciais ao Brasil, mas não conseguiu sequer promover encontros com lideranças americanas, dada a ausência de autoridades durante o recesso. Na prática, a missão resultou apenas em gastos com jantares, almoços e compromissos protocolares de baixo impacto.
A falta de planejamento, segundo críticos, demonstra desorganização e desrespeito ao dinheiro público, especialmente em um momento em que o Congresso brasileiro discute ajustes fiscais e cortes orçamentários.
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