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Crise da COP30: Panamá critica Brasil e diz que reclamação sobre hospedagem 'parece entrar por um ouvido e sair pelo outro'

Segundo o representante do Panamá os países estão sendo “feitos de tolos” pelo Governo Brasileiro.

A preparação do Brasil para sediar a COP30 em Belém vem se transformando em um vexame diplomático. João Carlos Monterrey, representante do Panamá e presidente do bureau da ONU, fez duras críticas à condução brasileira, afirmando que as reclamações sobre hospedagem parecem simplesmente “entrar por um ouvido e sair pelo outro”. Segundo ele, os países estão sendo “feitos de tolos”, e já pediu formalmente à ONU que avalie a mudança da sede do evento.

As críticas surgem porque, mesmo após três reuniões consecutivas, o governo brasileiro não apresentou soluções concretas para os altos preços e a escassez de acomodações. As diárias partem de US$ 350 (cerca de R$ 1,9 mil), a maioria em quartos de casas de família, longe da rede hoteleira. A situação compromete a logística, expõe a fragilidade da infraestrutura local e mina a credibilidade do país como anfitrião de um encontro climático de tamanha relevância.

O governo insiste que respondeu a 48 perguntas das delegações e tenta minimizar a pressão internacional. A secretária da Casa Civil, Miriam Belchior, chegou a afirmar que “a temperatura tinha baixado”. No entanto, o tom do Panamá mostrou justamente o contrário: há crescente frustração entre os representantes internacionais, que veem suas demandas ignoradas.

O dado mais alarmante confirma o fracasso organizacional: até agora, apenas 46 dos 196 países confirmaram presença na conferência. Ou seja, mais de três quartos do mundo ainda não se comprometeram com o evento — um esvaziamento que ameaça não só a imagem do Brasil, mas também a eficácia das negociações climáticas globais.

A ONU chegou a propor que o Brasil subsidiasse em US$ 100 por diária os custos de hospedagem, mas o governo recusou, alegando já ter gastos elevados com a organização. O resultado é um impasse que aumenta a pressão internacional e coloca a realização da COP30 em Belém sob sério risco.

Em vez de liderar pelo exemplo e mostrar compromisso climático, o Brasil se vê acusado de desorganização, despreparo e insensibilidade diplomática — um retrato preocupante a poucos meses do evento.
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