Maduro passa a cobrar tarifa de 77% sobre as exportações do Brasil para a Venezuela
A medida surpreendeu exportadores brasileiros, especialmente no estado de Roraima, fronteiriço com o país vizinho, que exportou US$ 144,6 milhões em 2024, com destaque para alimentos como farinha, cacau, margarina e cana‑de‑açúcar.
Essas tarifas incidentes afetam produtos que, conforme o Acordo de Complementação Econômica (ACE 69) firmado em 2014 no âmbito da ALADI, deveriam ser isentos, desde que acompanhados de certificado de origem.
Origens e impactos da decisão
Exportadores brasileiros relatam que os certificados de origem estão sendo rejeitados por autoridades venezuelanas, o que praticamente impede sua aplicação e resulta na tributação
Metrópoles.
A Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER) e a Câmara Brasil‑Venezuela de Comércio e Indústria de Roraima estão investigando se a cobrança decorre de erro técnico no sistema aduaneiro ou de uma decisão política unilateral do governo Maduro.
A situação gera apreensão: qualquer elevação de custo reduz a competitividade dos produtos brasileiros no mercado venezuelano e impacta diretamente empresários locais e economias regionais Metrópoles.
A Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER) e a Câmara Brasil‑Venezuela de Comércio e Indústria de Roraima estão investigando se a cobrança decorre de erro técnico no sistema aduaneiro ou de uma decisão política unilateral do governo Maduro.
A situação gera apreensão: qualquer elevação de custo reduz a competitividade dos produtos brasileiros no mercado venezuelano e impacta diretamente empresários locais e economias regionais Metrópoles.
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