Por Mariano Maciel

 

Recesso informal

O esvaziamento da Câmara e do Senado, nesta época do ano já se tornou tradição. A ideia é aproveitar as festas juninas. É comum na segunda quinzena do mês de junho, a liberação dos parlamentares para acompanhar as sessões de modo remoto e que não sejam realizadas votações de grande importância, o que se converte em uma espécie de recesso informal do Congresso.


Esforço concentrado

Depois desse período de esvaziamento é esperado que o Congresso inicie o chamado “esforço concentrado”, quando são convocadas sessões para votação de  matérias importantes e daquelas que possuem prazos a vencer.

 

CPMI do INSS

Por conta do recesso antecipado, depois é preciso correr contra o tempo para votar as medidas provisórias encaminhadas pelo Executivo, já que no dia 18 começa o recesso parlamentar oficial que vai até 31 de julho.

* Por conta disso, a CPMI para investigar as fraudes nos descontos associativos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),  autorizada em sessão conjunta do Congresso Nacional no último dia 17 de junho, só deve ser instaurada em agosto.

 

Governo aliviado

O mesmo deve acontecer com outros temas de relevância. Internamente, o governo que vem encontrando sucessivas derrotas respira mais aliviado por ter mais tempo para afinar a relação com o parlamento e acalmar os ânimos da oposição.

 

Em Portugal

Dezenas de parlamentares devem viajar a Portugal entre 2 e 4 de julho para participar do Fórum Jurídico de Lisboa. O evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, fundado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e dirigido por seu filho Francisco Mendes.

 

Juntos

Confirmada para agosto, em Rio Branco, a filiação de Márcio Bittar ao PL de Jair Bolsonaro que também estará na capital para abonar a ficha de filiação do amigo e senador. Bittar e Bocalon estarão no mesmo partido somando forças para as eleições do próximo ano.

Deu no Correio

Em um cenário onde a busca por fontes limpas e renováveis de energia tem ganhado cada vez mais espaço, municípios brasileiros apostam em iniciativas que transformam resíduos em eletricidade. Dentro deste contexto, destaca-se o exemplo de uma cidade no interior do Brasil, que utiliza estrume de porco como matéria-prima para gerar energia elétrica em escala local.

* A prática, adotada desde meados dos anos 2020, não só beneficia a matriz energética como representa um avanço na gestão ambiental e no aproveitamento de recursos do agronegócio.

Produção de energia

O processo de produção  de energia a partir de resíduos animais reforça uma tendência mundial de incentivar iniciativas sustentáveis e econômicas. Ao converter o estrume de porco, dejeto comum em regiões de criação suína, em eletricidade, produtores e autoridades enfrentam dois desafios: a destinação correta dos resíduos animais e o suprimento de energia para áreas rurais e urbanas.

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