A oposição deve protocolar, nesta terça-feira (6), o pedido de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que vai investigar fraudes bilionárias no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Das 211 assinaturas favoráveis à CPMI, 182 foram de deputados e 29 de senadores.

Na semana passada, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) conseguiu alcançar o número necessário de assinaturas para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados.

Cabe agora ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidir se a comissão será criada ou não. Porém, ele sinalizou que existem outras 11 CPIs aguardando instalação. Apenas cinco podem funcionar simultaneamente na Casa.

 O governo realiza uma força-tarefa para tentar impedir a criação de uma CPMI para investigar as fraudes no INSS. O pedido de abertura do colegiado já reúne as 171 assinaturas necessárias de deputados e o apoio de 30 senadores — três a mais que o mínimo exigido.

Para barrar as apurações, o Planalto mobilizou toda a base aliada para tentar convencer os parlamentares a recuar e retirar a assinatura antes que o requerimento seja lido no plenário do Senado.

 Outra frente de atuação do governo é negociar com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, para que ele não leia o requerimento em plenário, o que impediria a abertura oficial da CPMI.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PL 2336/23