Uma das propostas que devem ser discutidas na Câmara dos Deputados neste semestre é a que ajusta o número de integrantes das bancadas estaduais e do Distrito Federal na Casa.

Esse ajuste valeria para a legislatura que terá início em 2027, observado o Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023 o Supremo Tribunal Federal decidiu que o número de deputados de cada estado deve ser revisto, em razão do Censo de 2022. 

O tribunal determinou que o Congresso Nacional edite, até 30 de junho deste ano, uma lei revisando a distribuição do número de cadeiras de deputados federais em relação à população de cada estado.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, já sinalizou a intenção de construir um acordo com o STF para aumentar o número de deputados federais. Pela sugestão de Motta, a Casa passaria a ter mais 14 deputados federais, além dos atuais 513, totalizando 527.

 Segundo Projeção do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), as novas estimativas do Censo 2022 alterariam a composição de 14 estados: sete ganhariam cadeiras e sete perderiam.

Perderiam vagas:

  • Rio de Janeiro (4),
  • Rio Grande do Sul (2),
  • Piauí (2),
  • Paraíba (2),
  • Bahia (2),
  • Pernambuco (1), e
  • Alagoas (1).

Ganhariam vagas:

  • Santa Catarina (4),
  • Pará (4),
  • Amazonas (2),
  • Ceará (1),
  • Goiás (1),
  • Minas Gerais (1), e
  • Mato Grosso (1).

Pelas estimativas, a bancada federal do Acre na Câmara dos Deputados permaneceria inalterada.