Foto: Pedro
França/Agência Senado
Fonte: Agência
Senado
Os municípios que
possuem dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão
mais perto de uma nova oportunidade de parcelamento, em que os pagamentos
poderão ser diluídos em até 25 anos. A proposta da emenda à Constituição já
aprovada no Senado deve avançar na Câmara dos Deputados, segundo o presidente
daquela Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
A PEC, apresentada
inicialmente pelo senador Jader Barbalho (MDB-PA) para aliviar as contas
municipais, deve ser analisada em uma comissão especial de deputados a ser
instalada. O compromisso foi feito pelo presidente da Câmara dos Deputados,
Hugo Motta, por ocasião do encontro de Prefeitos e Prefeitas, realizado na
semana passada, coma presença do presidente Lula.
Municípios em
situação irregular sofrem com menos recursos, entre outras razões, por não
poderem receber transferências de emendas dos parlamentares federais. Além
disso, os municípios que se beneficiam com parcelamentos — iniciativas do tipo
já ocorreram em 2017 e 2021 — recebem um valor menor nos repasses do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM).
Os descontos são
usados para pagar a dívida previdenciária com a União. O senador Carlos
Portinho (PL-RJ) aponta em seu relatório aprovado no Senado os impactos dessa
redução nas contas municipais.
Para contornar a
situação, a proposta cria limites para as parcelas de dívidas previdenciárias
com a União e de precatórios — ordens de pagamento emitidas pela Justiça contra
entes públicos, como os municípios, em razão de um processo judicial. Elas são
provenientes de diversas causas, como indenizações por desapropriações,
salários atrasados e pensões.
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