Verdades que são fáceis mentiras

Várias questões ficam pendentes, a partir da descoberta desses novos túneis.
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Márcio Accioly

 

O empresário norte-americano, P. T. Barnum, costumava dizer que se dava bem nas atividades fraudulentas, devido ao fato de nascer um otário a cada minuto nos EUA. Ele também dizia que seus objetivos pessoais estavam resumidos a colocar dinheiro no próprio cofre. Dono de circo com as mais bizarras atrações, Barnum circulou por todo o país, em 1835, exibindo uma mulher que afirmava ter sido escrava e contar 161 anos de idade. As pessoas se amontoavam para ouvir a tal escrava.

 


Quando ela morreu, o empresário chegou ao cúmulo de cobrar ingresso para quem quisesse assistir a autópsia, mas o legista descobriu que a falecida, segundo as condições de seu cadáver, não vivera mais do que 80 anos. Fosse brasileiro, P. T. Barnum iria se esforçar muito menos para obter sucesso e encher dezenas de cofres com dinheiro do contribuinte, levado na maior cara de pau. Está aí o presidente Lula da Silva, que se elegeu de maneira sui generis e não nos deixa mentir.

 


Tudo isso vem à tona quando se observam tristes manifestações pelo mundo e nos Estados Unidos, “defendendo” os palestinos de supostas arbitrariedades cometidas pela pátria dos judeus. Vejam só como é facílimo convencer um otário: Israel foi invadido por centenas de terroristas do Hamas, que mataram pessoas de todas as idades, estupraram, decapitaram crianças e colocaram bebês em fornos micro-ondas, para depois fugirem com quase três centenas de reféns sobre os quais ninguém faz cobrança ou se pronuncia.

 


Descobriram agora, na investida que tropas israelenses fazem em Rafah, a existência de 700 túneis construídos pelos terroristas. Constataram, ainda, que 50 deles saem do sul de Rafah em direção ao Egito. Isso significa que a administração da Faixa de Gaza não faz outra coisa a não ser realizar obras clandestinas, criminosas, com o fito de buscar meios para minar e destruir Israel. Todo o dinheiro destinado àquele país, em vez de utilizado em benefício dos palestinos, é desviado para atividades delituosas.

 


O território de Israel é minúsculo. Sua área total é de 22.072 km². Desse total, 21.643 km² são de terra. O país tem 470 km de comprimento. Para se ter ideia, a distância entre Rio de Janeiro e São Paulo é de 416 km. Em seu ponto mais largo, a medida é de 135 km. Apesar disso, o país possui altíssima tecnologia e detém o maior número de prêmios Nobel do planeta. Sua contribuição à ciência e ao estudo, de forma geral, é insuperável. Por que tanto ódio a Israel? Será que Barnum tem razão?

 

Nas redes sociais está circulando vídeo mostrando terroristas desembarcando de veículo caracterizado da ONU, metralhando palestinos para jogar a culpa no Exército de Israel. As imagens foram registradas a partir de drones à longa distância. Nos EUA, o presidente Biden está fazendo tudo para dificultar a reação israelense, temeroso de perder votos da esquerda na eleição presidencial de novembro próximo. O problema é que Israel precisa eliminar de vez o Hamas ou jamais irá solucionar infindável drama.

 

Várias questões ficam pendentes, a partir da descoberta desses novos túneis. Será que nunca se percebeu o desvio de milhões de dólares que deveriam alimentar, educar e tratar a saúde dos palestinos, para a construção de túneis? Os membros do Hamas vivem ricamente na Suíça e outros países capitalistas, enquanto os palestinos sofrem à míngua. Enquanto os judeus se desenvolveram e elevaram o seu padrão, os palestinos continuam destituídos. Não deram um só passo à frente. Analfabetos e pobres.


O dinheiro que deveria impulsionar a melhoria de vida dos palestinos continua enriquecendo seus carrascos, os terroristas do Hamas. Estes vivem do apoio e suporte irresponsável de jovens que querem revolução impossível, e de adultos que brindaram a revolução cubana de 1959 e hoje exibe uma Ilha devastada e destruída por ideologia sem futuro. Estivesse vivo, P. T. Barnum iria testemunhar que os otários se multiplicaram pelo mundo e a sua taxa de nascimento está muito maior. No Brasil, já são quase maioria. 

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