Socorro Neri conduz audiência pública sobre fertilizantes nitrogenados

A parlamentar argumenta que o Brasil tem enfrentado desafios significativos no setor agrícola
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Por meio da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, a deputada federal Socorro Neri conduziu o debate, nesta segunda-feira (27), sobre os benefícios e os impactos da produção de fertilizantes nitrogenados no Brasil.

 

A parlamentar argumenta que o Brasil tem enfrentado desafios significativos no setor agrícola devido à dependência de fertilizantes importados e à crescente preocupação com a sustentabilidade ambiental.

 

O Brasil importa 87% de todos os fertilizantes usados em nosso agronegócio, sendo que 23% são importados da Rússia. No entanto, o recente conflito bélico com a Ucrânia provocou uma disparada nos preços internacionais dos fertilizantes, trazendo grande risco ao agronegócio brasileiro.

 

Dessa maneira, Socorro Neri acrescenta que os fertilizantes que contêm nitrogênio em sua composição desempenham papel fundamental na agricultura brasileira, contribuindo para o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade dos cultivos.

 

"A produção convencional desses fertilizantes [nitrogenados] envolve processos que geram altas emissões de carbono, o que representa uma ameaça para o meio ambiente e a saúde pública", afirma Socorro Neri.

 

Ainda, segundo a parlamentar: "O uso de hidrogênio de baixo carbono na composição oferece uma alternativa promissora, reduzindo significativamente as emissões de gases de efeito estufa."

 

Fizeram parte do debate:


José Carlos Polidoro, do Ministério da Agriculta e Pecuária; Alexandre Alonso Alves, da Embrapa AgroEnergia; Fernanda Delgado, da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV); Ludmila Cabral, Associação Brasileira do Biogás (ABiogás); Rafael Gonzalez, do Centro de Inovações em Energias Renováveis e Biogás (CIBIOGÁS); Frederico Freitas, Consultor para Transição Energética da Metapolítica Consultoria; André Themoteao, Analista Técnico Sênior da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica); Ticiana Alvares, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (INEEP); Alberico Queiroz, da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

 

 

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