Bittar critica silêncio diante do aumento do número de mortes entre Yanomamis

Senador lembra ainda o aumento do índice de queimadas na Amazônia
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Em oito meses, houve um aumento do número de mortes e de casos de malária no território Yanomami, em comparação ao total de casos de 2022. Os números são assustadores. 


A avaliação foi feita pelo senador Márcio Bittar (União-AC) durante discurso nesta quinta-feira 25, no plenário do Senado. O parlamentar criticou também o silêncio da Casa em relação ao aumento dos casos de queimadas na Amazônia.


“As mortes dos indígenas yanomami só causavam surpresas e indignações durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Agora nem uma palavra. A Amazônia e o Centro-Oeste estão tendo o maior foco de queimadas dos últimos dez anos. E, o terceiro exemplo de passar pano: deram a entender que teria sumido imóveis do Palácio da Alvorada e, agora ninguém diz mais nada já que eles apareceram. O outro exemplo de hipocrisia foi a agressão covarde contra uma mulher pelo filho do presidente. Cadê os movimentos feministas? Cadê o resultado da campanha das celebridades “mexeu com uma, mexeu com todas”?  Se não for de esquerda, não vale – cobrou Bittar.


Vários parlamentares receberam recentemente um ofício da Associação Sanumá, sobre a situação do território indígena Yanomami. A Associação aponta a desassistência que as comunidades indígenas da região têm sofrido o que tem gerado uma série de mortes de todas as idades.


O documento também aponta que houve aumento significativo dos casos de síndrome gripal, fatal para os indígenas com pouca imunidade
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