Mais de 37 mil pessoas optaram por serem identificadas pelo nome que são reconhecidas
O nome social é aquele pelo qual as pessoas transgênero,
travestis e transexuais preferem ser identificadas. Desde 2018, eleitoras e
eleitores trans podem incluir o nome social no título de eleitor e assim serem
também registrados na lista de votação na seção eleitoral.
Nas Eleições 2022, marcadas para os dias 2 (primeiro turno) e 30
de outubro (eventual segundo turno), 37.646 brasileiras e brasileiros optaram
pelo uso do nome social no título de eleitor, no momento em que fizeram o
alistamento eleitoral ou atualizaram dados perante a Justiça Eleitoral.
São 29.701 pessoas a mais do que nas eleições gerais de 2018,
quando 7.945 eleitoras e eleitores solicitaram à Justiça Eleitoral a inclusão
do nome social no cadastro eleitoral. O número deste ano equivale a um aumento
de 373,83% em relação a quatro anos atrás, quando a medida foi autorizada pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além de acrescentar a alcunha pela qual desejam ser conhecidas
no título, pessoas trans e travestis que pretendem concorrer a algum cargo eletivo também podem utilizar o
nome social nas urnas eletrônicas.
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