O professor do
Instituto Federal do Acre (Ifac), Diego Viana Melo Lima, e mais 12 estudantes
do curso de Ciências Biológicas do campus Rio Branco estão à frente de um
projeto de extensão inédito no estado. Juntos, eles estão realizando o
levantamento de insetos aquáticos da Reserva Florestal Humaitá, localizada no
município de Porto Acre.
Até o momento, já foram registrados pelo menos 15
famílias de macroinvertebrados diferentes, que são insetos que vivem em água
doce e possuem tamanho maior ou igual a 0,5 milímetros. De acordo com a equipe,
ainda há material para ser identificado.
“O projeto é um marco na extensão sobre insetos
aquáticos no Acre. Pela primeira vez esta linha de pesquisa da ciência será
apresentada nas escolas de ensino básico do estado. Tenho certeza que esse
projeto vai percorrer várias instituições e incentivar o desejo de cuidar do
meio ambiente, como também despertar novos pesquisadores”, afirmou Diego Viana.
Conforme explicou o
coordenador do projeto, inicialmente a ação seria desenvolvida na Área de
Proteção Ambiental Irineu Serra, porém o trabalho precisou passar por um
processo de adequação de local, sendo transferido para a Reserva Florestal
Humaitá.
Até o momento, a equipe já realizou três campanhas
amostrais na Reserva Florestal Humaitá e em seu entorno. O trabalho foi
desenvolvido nos meses de maio, agosto e setembro. Parte dos insetos coletados
já passou por identificação e integrou a primeira parte do projeto. Dentre os
insetos identificados estão: camarão de água doce, mosquitos, borboletas de
piracema, siriruias, sararás ou besouros-de-maio, libélula, mosca-d’água ou
mosca-tiririca, besouros e percevejos.
Conforme explicou o
coordenador do projeto, inicialmente a ação seria desenvolvida na Área de
Proteção Ambiental Irineu Serra, porém o trabalho precisou passar por um
processo de adequação de local, sendo transferido para a Reserva Florestal
Humaitá.
Até o momento, a equipe já realizou três campanhas
amostrais na Reserva Florestal Humaitá e em seu entorno. O trabalho foi desenvolvido
nos meses de maio, agosto e setembro. Parte dos insetos coletados já passou por
identificação e integrou a primeira parte do projeto. Dentre os insetos
identificados estão: camarão de água doce, mosquitos, borboletas de piracema,
siriruias, sararás ou besouros-de-maio, libélula, mosca-d’água ou
mosca-tiririca, besouros e percevejos.
A segunda etapa do
trabalho de extensão será iniciada em breve e com ela será possível
aprofundamento na identificação, que levará à primeira publicação sobre insetos
aquáticos da região que está sendo pesquisada.
“A primeira etapa de identificação buscou atender as
demandas do projeto de extensão que visava apresentar à comunidade local o
valor ecológico e ambiental das áreas de preservação permanente ao longo dos
igarapés. Todas as coletas estão sendo realizadas em igarapés de pequena ordem,
que são parecidos com igarapés de nascentes, ou com profundidade média de 1,50
metros. Também foi feita coleta em afluentes da bacia do Rio Acre, tanto dentro
da Reserva Humaitá quanto em seu entorno”, destacou o professor.
Valdemar Matos
Paula, que é ex-aluno do curso de Ciências Biológicas do campus Rio Branco e
também foi bolsista do projeto de extensão, afirmou que os estudos envolvendo
os macroinvertebrados são determinantes para que a sociedade conheça a real
situação da saúde de riachos, lagos e igarapés. “Além do conhecimento que será
repassado à comunidade, os resultados do projeto poderão nortear o Estado a ir
em busca de novas soluções para a preservação da fauna aquática, como também
para o cuidado dentro e próximo desses locais que são importantes para o meio
ambiente”.
Ainda segundo o
professor Diego Viana, foram localizados registros de algumas famílias de
insetos que são sensíveis a impactos ambientais, como a Letophlebiidae (conhecidos
como borboletas de piracema, sararás ou besouros de maio), que pertence a um
grupo de insetos efemerópteros, que só são encontrados em locais onde o nível
de preservação ambiental é melhor.
“Queremos incentivar, com esse projeto, a conscientização
da comunidade local sobre a preservação do meio ambiente. Além disso, nossa
proposta é divulgar nos próximos meses, os resultados para a comunidade escolar
da Vila do Incra. Queremos despertar novos pesquisadores para o estudo de
insetos aquáticos, por intermédio do curso de Ciências Biológicas do Ifac, que
hoje conta com a melhor estrutura do estado do Acre para essa linha de
pesquisa, graças aos investimentos provenientes de editais internos”, ressaltou
Valdemar Paula, que
recentemente foi aprovado para o curso de mestrado em Ecologia e Manejo dos
Recursos Naturais, da Universidade Federal do Acre (Ufac), destacou a
importância de integrar o projeto. “Ter participado deste projeto foi
fundamental para a minha vida acadêmica e para o meu desenvolvimento
profissional, pois, por meio do conhecimento prático sobre entomologia
aquática, foi possível aprender sobre uma área específica da minha formação,
além de ter sido contribuinte para que eu entendesse outras questões que
existem dentro do biomonitoramento de sistemas aquáticos”.
O ex-aluno ainda ressaltou a necessidade de toda
comunidade se atentar à preservação ambiental. “Hoje é possível compreender que
no Acre, em especial em Rio Branco, os lagos e riachos não são cuidados como
deveriam e isso acaba contribuindo para que chuvas, inundações e outros do tipo
eventos naturais aumentem o risco de degradação dos ambientes”, finalizou.
Conheça
os integrantes do projeto de extensão do Ifac:
O professor do Instituto Federal do Acre (Ifac), Diego Viana Melo Lima, e mais 12 estudantes do curso de Ciências Biológicas do campus Rio Branco estão à frente de um projeto de extensão inédito no estado. Juntos, eles estão realizando o levantamento de insetos aquáticos da Reserva Florestal Humaitá, localizada no município de Porto Acre.
Até o momento, já foram registrados pelo menos 15 famílias de macroinvertebrados diferentes, que são insetos que vivem em água doce e possuem tamanho maior ou igual a 0,5 milímetros. De acordo com a equipe, ainda há material para ser identificado.
“O projeto é um marco na extensão sobre insetos aquáticos no Acre. Pela primeira vez esta linha de pesquisa da ciência será apresentada nas escolas de ensino básico do estado. Tenho certeza que esse projeto vai percorrer várias instituições e incentivar o desejo de cuidar do meio ambiente, como também despertar novos pesquisadores”, afirmou Diego Viana.
Conforme explicou o coordenador do projeto, inicialmente a ação seria desenvolvida na Área de Proteção Ambiental Irineu Serra, porém o trabalho precisou passar por um processo de adequação de local, sendo transferido para a Reserva Florestal Humaitá.
Até o momento, a equipe já realizou três campanhas amostrais na Reserva Florestal Humaitá e em seu entorno. O trabalho foi desenvolvido nos meses de maio, agosto e setembro. Parte dos insetos coletados já passou por identificação e integrou a primeira parte do projeto. Dentre os insetos identificados estão: camarão de água doce, mosquitos, borboletas de piracema, siriruias, sararás ou besouros-de-maio, libélula, mosca-d’água ou mosca-tiririca, besouros e percevejos.
Conforme explicou o coordenador do projeto, inicialmente a ação seria desenvolvida na Área de Proteção Ambiental Irineu Serra, porém o trabalho precisou passar por um processo de adequação de local, sendo transferido para a Reserva Florestal Humaitá.
Até o momento, a equipe já realizou três campanhas amostrais na Reserva Florestal Humaitá e em seu entorno. O trabalho foi desenvolvido nos meses de maio, agosto e setembro. Parte dos insetos coletados já passou por identificação e integrou a primeira parte do projeto. Dentre os insetos identificados estão: camarão de água doce, mosquitos, borboletas de piracema, siriruias, sararás ou besouros-de-maio, libélula, mosca-d’água ou mosca-tiririca, besouros e percevejos.
A segunda etapa do trabalho de extensão será iniciada em breve e com ela será possível aprofundamento na identificação, que levará à primeira publicação sobre insetos aquáticos da região que está sendo pesquisada.
“A primeira etapa de identificação buscou atender as demandas do projeto de extensão que visava apresentar à comunidade local o valor ecológico e ambiental das áreas de preservação permanente ao longo dos igarapés. Todas as coletas estão sendo realizadas em igarapés de pequena ordem, que são parecidos com igarapés de nascentes, ou com profundidade média de 1,50 metros. Também foi feita coleta em afluentes da bacia do Rio Acre, tanto dentro da Reserva Humaitá quanto em seu entorno”, destacou o professor.
Valdemar Matos Paula, que é ex-aluno do curso de Ciências Biológicas do campus Rio Branco e também foi bolsista do projeto de extensão, afirmou que os estudos envolvendo os macroinvertebrados são determinantes para que a sociedade conheça a real situação da saúde de riachos, lagos e igarapés. “Além do conhecimento que será repassado à comunidade, os resultados do projeto poderão nortear o Estado a ir em busca de novas soluções para a preservação da fauna aquática, como também para o cuidado dentro e próximo desses locais que são importantes para o meio ambiente”.
Ainda segundo o professor Diego Viana, foram localizados registros de algumas famílias de insetos que são sensíveis a impactos ambientais, como a Letophlebiidae (conhecidos como borboletas de piracema, sararás ou besouros de maio), que pertence a um grupo de insetos efemerópteros, que só são encontrados em locais onde o nível de preservação ambiental é melhor.
“Queremos incentivar, com esse projeto, a conscientização da comunidade local sobre a preservação do meio ambiente. Além disso, nossa proposta é divulgar nos próximos meses, os resultados para a comunidade escolar da Vila do Incra. Queremos despertar novos pesquisadores para o estudo de insetos aquáticos, por intermédio do curso de Ciências Biológicas do Ifac, que hoje conta com a melhor estrutura do estado do Acre para essa linha de pesquisa, graças aos investimentos provenientes de editais internos”, ressaltou
Valdemar Paula, que recentemente foi aprovado para o curso de mestrado em Ecologia e Manejo dos Recursos Naturais, da Universidade Federal do Acre (Ufac), destacou a importância de integrar o projeto. “Ter participado deste projeto foi fundamental para a minha vida acadêmica e para o meu desenvolvimento profissional, pois, por meio do conhecimento prático sobre entomologia aquática, foi possível aprender sobre uma área específica da minha formação, além de ter sido contribuinte para que eu entendesse outras questões que existem dentro do biomonitoramento de sistemas aquáticos”.
O ex-aluno ainda ressaltou a necessidade de toda comunidade se atentar à preservação ambiental. “Hoje é possível compreender que no Acre, em especial em Rio Branco, os lagos e riachos não são cuidados como deveriam e isso acaba contribuindo para que chuvas, inundações e outros do tipo eventos naturais aumentem o risco de degradação dos ambientes”, finalizou.
Conheça os integrantes do projeto de extensão do Ifac:
Diego Viana Melo Lima: professor e coordenador;
Valdemar Matos Paula: bolsista;
Andre Elias Ferreira De Souza: voluntário;
Andriele Carvalho da Silva: voluntária;
Daniela Cristina Mesquita Panduzo Aguiar: voluntária;
Emilim Cristina Muniz da Silva: voluntária;
Francisca Elivânia Rosas Costa: voluntária;
Italo Luan Silva de Pontes: voluntário;
Janaira Pereira da Rocha: voluntário;
Jardeson Kennedy Moraes De Souza: voluntário;
Matheus Agnaldo Szilagyi de Sousa: voluntário;
Thayná Rosa Rodrigues: voluntária;
Sandia de Souza Ricardo: voluntária;
Wellington Rodrigues Vidal: voluntário.
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