Proibidos de lutar por seus direitos
Outubro 15, 2025
Jornalista
15 DE OUTUBRO, DIA DO PROFESSOR
Hoje é o dia em que todos se lembram dos professores. Chovem homenagens,
discursos emocionados e reconhecimentos de que tudo o que somos devemos a
eles.
Mas
aqui, em Cruzeiro do Sul, a realidade rasga a fantasia. Nossos professores
temporários, sim, temporários, mas ainda assim PROFESSORES, que
também educam e transformam vidas, foram proibidos de lutar por seus direitos.
Suas vozes foram caladas, e seu direito à greve, esmagado.
Foram
expostos à humilhação pública, agredidos verbalmente e ameaçados com a perda do
seu sustento.
Pior:
foi jogado em seus rostos que eles são uma classe inferior, sem os mesmos
direitos dos colegas efetivos, pois o edital é "soberano" e lhes
reserva o direito de afirmar isso.
Portanto,
que as palmas de hoje não abafem o grito dos injustiçados. Pois. para muitos,
aqui nessa cidade tão maravilhosa, este não é um dia de celebração, mas um dia
de luta e de indignação.
DEMISSÃO: A NOVA POLÍTICA DA GESTÃO CRUZEIRENSE
Ao que parece, o termo “demissão” não é apenas a palavra de ordem, mas uma dura
realidade na gestão de Cruzeiro do Sul. Chega a informação de que a Secretaria
Municipal de Desenvolvimento Urbano e Obras promoveu uma verdadeira “limpa” em
sua equipe, resultando na demissão de aproximadamente 50 servidores temporários
que atuavam na limpeza e coleta de lixo.
JUSTIFICATIVAS
A coluna ouviu o ex-vereador Fábio Correia, conhecido como Novo, o segundo na
hierarquia da Secretária de Obras, que sugeriu dialogar com o secretário da
pasta, Carlos Alves, como a pessoa mais indicada para prestar informações
precisas sobre o assunto. Mas, na opinião de Correia, as demissões podem ter
ocorrido por questões administrativas ou pelo término de contrato.
SEM SUCESSO
Conversar com alguns secretários da Prefeitura de Cruzeiro do Sul não é algo
tão natural, pois a soberba de alguns interfere diretamente na gestão.
UM MERGULHO NO ABISMO
Outra informação preocupante é a de que a gestão municipal estaria paralisada.
Relatos indicam a falta de combustível e de materiais básicos para a execução
das atividades administrativas, comprometendo o funcionamento da máquina
pública. Conforme já alertado neste Blog, a situação acende um sinal de alerta
para os servidores efetivos e credores, que podem ser os próximos alvos da
crise.
CRISE NA GESTÃO
É preciso destacar que a prefeitura opera, em grande parte, com os repasses
constitucionais. Se essa receita for utilizada para cobrir dívidas acumuladas,
o impacto para a cidade poderá ser catastrófico.
JÁ CAIU NA CONTA
Uma informação é importante. Após o recente atraso no pagamento do alto escalão
da prefeitura, os salários já foram regularizados com o repasse do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM).
TRABALHADOR É TRABALHADOR
Torço para que essa situação não se repita. Trabalhador é trabalhador, não
importa a posição que ocupe. Quando "o andar de cima" é prejudicado,
isso gera um efeito de pânico e insegurança em todos os outros servidores, que
temem que o pior ainda esteja por vir.