Prefeito do Maranhão não paga professores e põe a culpa em tarifaço de Trump
O município de 24 mil habitantes porém não exportou nenhum item em 2025 para os EUA, o que coloca em dúvida a justificativa apresentada pelo prefeito.
Pedro do Rosário (MA), 11 de agosto de 2025 — O prefeito de Pedro do Rosário, Toca Serra (PCdoB), surpreendeu servidores municipais ao adiar o pagamento de retroativos referentes a promoções, progressões e quinquênio de professores e agentes educacionais. Em comunicado oficial encaminhado ao sindicato da categoria, o prefeito justificou a medida citando impactos econômicos gerados pelo "tarifaço" de 50% sobre produtos brasileiros nos Estados Unidos, impostas pelo presidente Donald Trump. O detalhe é que o município de 24 mil habitantes, não exportou nenhum item em 2025 para os EUA, o que coloca em dúvida a justificativa apresentada pelo prefeito.
A posição da prefeitura gerou indignação imediata do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal. Em nota pública, a entidade classificou a justificativa como uma “desculpa frágil” diante de problemas de gestão interna. “Os cofres da prefeitura estão vazios não por causa de sanções internacionais, mas por uma gestão que prioriza outros interesses em detrimento do bem-estar dos trabalhadores e da população”, criticou o texto sindical.
Ismael Meireles da Silva, vice-presidente do sindicato, informou que os retroativos pendentes são referentes a 2023 e muito mais que mera reivindicação: “São direitos dos servidores municipais adquiridos em nosso plano de cargos e carreiras, aprovado por lei municipal”, reforçou. Em reunião realizada no início do ano, o prefeito teria assegurado que esses valores seriam quitados na folha de pagamento de julho — promessa não cumprida até o momento.
Próximos passos
Diante da falta de diálogo efetivo com a prefeitura, o sindicato anunciou sua intenção de acionar o Ministério Público ainda esta semana. O objetivo é levar o caso a uma instância judicial que obrigue o pagamento dos valores devidos.
A reportagem tentou contato com a prefeitura, mas não obteve sucesso — o número disponibilizado no site oficial está incorreto e o prefeito, por ora, não foi localizado para comentar. O espaço permanece aberto para manifestação da gestão municipal.
*Com informações do UOL
A posição da prefeitura gerou indignação imediata do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal. Em nota pública, a entidade classificou a justificativa como uma “desculpa frágil” diante de problemas de gestão interna. “Os cofres da prefeitura estão vazios não por causa de sanções internacionais, mas por uma gestão que prioriza outros interesses em detrimento do bem-estar dos trabalhadores e da população”, criticou o texto sindical.
Ismael Meireles da Silva, vice-presidente do sindicato, informou que os retroativos pendentes são referentes a 2023 e muito mais que mera reivindicação: “São direitos dos servidores municipais adquiridos em nosso plano de cargos e carreiras, aprovado por lei municipal”, reforçou. Em reunião realizada no início do ano, o prefeito teria assegurado que esses valores seriam quitados na folha de pagamento de julho — promessa não cumprida até o momento.
Próximos passos
Diante da falta de diálogo efetivo com a prefeitura, o sindicato anunciou sua intenção de acionar o Ministério Público ainda esta semana. O objetivo é levar o caso a uma instância judicial que obrigue o pagamento dos valores devidos.
A reportagem tentou contato com a prefeitura, mas não obteve sucesso — o número disponibilizado no site oficial está incorreto e o prefeito, por ora, não foi localizado para comentar. O espaço permanece aberto para manifestação da gestão municipal.
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