A
decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que
nesta quarta-feira 16, validou o decreto presidencial que aumentou o Imposto
sobre Operações Financeiras (IOF), gerou reação no Senado. A medida havia sido
derrubada pelo Congresso Nacional, mas o STF restabeleceu parte dos decretos
que ampliaram a cobrança do imposto. Durante a sessão plenária, senadores
destacaram o conflito entre os poderes Legislativo e Executivo, e criticaram a
decisão monocrática.
O
senador Esperidião Amin (PP-SC) manifestou preocupação com a decisão e
ressaltou a votação do Congresso que rejeitou os decretos.
O
senador Oriovisto Guimarães (PSDB-PR) criticou a concentração de poder nas
decisões monocráticas no STF e defendeu a votação colegiada.
Para
o senador Eduardo Girão (Novo-CE), a decisão fere a prerrogativa do Congresso
Nacional e levantou dúvidas sobre a eficácia do trabalho parlamentar.
—
O Senado e a Câmara, o Congresso, vão ficar inertes em relação a uma votação que
nós fizemos aqui, 513 Deputados e 81 Senadores? Qual vai ser a resposta para a
população brasileira de algo que é nossa prerrogativa? Se nada for feito em
relação a uma reação a essa invasão de competência, é melhor estabelecer o
recesso prolongado até o ano que vem.
O senador Carlos Portinho (PL-RJ) reforçou a necessidade de respostas institucionais para as decisões monocráticas e a defesa do Legislativo
Comentários