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Expedição no Acre desvenda segredos milenares dos geoglifos da Amazônia

Por Chico Araújo, de Brasília 

Na última quarta-feira, 28, o paleontólogo Alceu Ranzi, presidente do Instituto Geoglifos da Amazônia, iniciou uma expedição na fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia, com término previsto para 10 de julho. A missão coleta material orgânico para datação por carbono-14, técnica que determina a idade de vestígios arqueológicos, visando datar os geoglifos do Acre — estruturas geométricas escavadas no solo por antigas civilizações amazônicas. Essas figuras, como círculos e quadrados, com até 3 metros de profundidade e mais de 100 metros de diâmetro, desafiam visões tradicionais sobre a ocupação humana na Amazônia. Alceu revelou que sua equipe identificou geoglifos de até três quilômetros de extensão, ainda em estudo.

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Descobertos em áreas desmatadas, os geoglifos evidenciam sociedades complexas que habitaram a Amazônia Ocidental há milhares de anos. Alceu Ranzi, geógrafo e paleontólogo aposentado da Universidade Federal do Acre (UFAC), estuda essas estruturas desde 1977, quando auxiliou o arqueólogo Ondemar Dias. Sua paixão cresceu em 1986, ao avistar formas geométricas de um voo comercial. Desde então, dedicou mais de 30 anos à pesquisa, publicando obras como Geoglifos do Acre: Passado Profundo (2021) e Amazônia: Os Geoglifos e a Civilização Aquiry, com Martti Pärssinen, consolidando o Acre como centro de descobertas arqueológicas. 

A expedição começou no sítio Caquetá, em Porto Acre, e cobre áreas de Assis Brasil, na fronteira com o Peru, até Pando, na Bolívia, além de Boca do Acre, Lábrea e a divisa com Rondônia. Com drones e sensores LiDAR, a equipe mapeia estruturas sob a vegetação e coleta amostras para análises. O grupo inclui o Dr. Martti Pärssinen, arqueólogo finlandês da Universidade de Helsinki, e o Dr. Rhuan Lopes, da UFPA, especialista em pré-colonialismo amazônico. Juntos, investigam a civilização Aquiry, que há cerca de 2 mil anos dominava a geometria com precisão comparável à dos gregos antigos. 

“Os geoglifos são testemunhos da genialidade dos povos amazônicos. Esta expedição busca respostas e proteção a esse patrimônio”, disse Ranzi ao ContilNet. Reconhecidos em 2015 como candidatos a Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, os geoglifos mostram uma Amazônia vibrante e inovadora, reescrevendo sua história. Fotos: Alceu Ranzi. 

(*) Chico Araújo, advogado, jornalista e teólogo, com mais de três décadas no jornalismo. Autor de Quando Convivi com os Ratos (https://loja.uiclap.com/titulo/ua76262) e Sombras do Poder: As vísceras da corrupção no Acre expostas na Operação Ptolomeu (https://loja.uiclap.com/titulo/ua93569). Adquira autografado pelo WhatsApp: 61.9 8327-7470.



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