Eleições 2022: Nem o mais astuto cientista político sabe onde essa “embiricica” do Acre vai parar.



Por Mariano Maciel

Salve-se quem puder

O Acre vive um caso atípico nas eleições de outubro. Foram registradas nada mais, nada menos, que sete candidaturas ao Governo e nove ao Senado. Nunca teve tanto candidato aos cargos majoritários. È o famosos “Siribolo” como diria meu amigo Antônio Klemer.

* Nem o mais astuto cientista político sabe onde essa “embiricica” vai parar.

Trégua

Notícias de última hora dão conta que os gabinetes de Brasília andam agitados com a possibilidade de uma trégua na guerra pública entre Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes em torno da segurança das urnas eletrônicas.

* Os líderes do Centrão dizem que a negociação é promissora. Moraes colocou assessores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ele passará a presidir nesta semana, para avaliar como atender a um ou outro pedido das Forças Armadas e tentar desanuviar o ambiente.

Pela paz

Ao receber Alexandre de Moraes, na semana passada, Bolsonaro garantiu ao ministro que participará de sua posse para o comando do TSE  no próximo dia 16. A presença de Bolsonaro na solenidade era uma das principais indagações da mídia, em meio a insinuações e ataques de Bolsonaro às urnas nos últimos dias.

Em clima de comício

Bolsonaro recebeu da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apoio explícito à sua reeleição, em um clima de ataques ao ex-presidente Lula (PT), seu principal adversário.

* O presidente da entidade, João Martins disse que não há espaço para o “retorno de candidato que foi processado e preso como ladrão", fazendo referência clara a Lula, que teve uma condenação judicial por corrupção em 2017, posteriormente anulada pelo STF.

Mas...

O  leitor observa de imediato  o título de uma matéria escrita por um jornalista anti-Bolsonaro: Brasil tem deflação de 0,68% em julho, mas preço da comida sobe.

Segundo turno

De acordo com o Datafolha, o ex-presidente Lula  cresceria entre jovens, moradores do Nordeste e eleitores de baixa renda em uma eventual disputa em segundo turno contra Jair Bolsonaro. O presidente, por sua vez, atrairia para si o voto da parcela mais rica da população.

Projeção de alta

PL, PP e PT serão os partidos que mais devem crescer nas eleições proporcionais deste ano: as disputas para deputado federal e deputado estadual.

* No sentido oposto, agremiações médias sem vínculo forte com o governo e partidos pequenos sem identidade ideológica bem demarcada tendem a perder.

Frase

“O Congresso Nacional terá “protagonismo” para a manutenção da democracia neste ano de eleições presidenciais” – de Arthur Lira, presidente da Câmara.

 

 

  

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