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Investigação judicial eleitoral

 

Rapidinhas com UrtigaDoJuruá

Outubro 14, 2025

Gontran Neto

Jornalista


AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL (AIJE)
Aos céticos que questionam o andamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o prefeito Zequinha Lima (PP) e Delcimar Leite (PL), os fatos indicam que o processo segue seu curso na justiça.
 
PODE LEVAR A CASSAÇÃO DO MANDATO OU INEGIBILIDADE
A investigação, que apura suposto abuso de poder econômico e político na campanha de 2024, foi protocolada em 30 de agosto daquele ano. Mais de um ano depois, o caso continua em fase de instrução e registrou sua mais recente movimentação em 30 de setembro de 2025, sinalizando que a apuração não está parada.
 
JUSTIÇA DECLARA GREVE NA EDUCAÇÃO ILEGAL
Nesta terça-feira (14), o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) posicionou-se firmemente contra a paralisação dos servidores da educação de Cruzeiro do Sul, declarando a greve ilegal.
 
E IMPÕE MEDIDAS SEVERAS
A decisão, proferida pelo desembargador Samuel Evangelista, determina que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) encerre imediatamente o movimento e retome as aulas. A ordem judicial é clara: o descumprimento acarretará uma multa diária de R$ 10 mil ao sindicato.
 
REFORÇO POLICIAL E RESTRIÇÕES AO MOVIMENTO
Além da ilegalidade da greve, a Justiça impôs outras duras restrições ao Sinteac. O sindicato está proibido de realizar manifestações em vias públicas, promover aglomerações ou ocupar prédios do governo.
 
REFORÇO POLICIAL
A determinação abre precedente para que a força policial seja acionada a fim de desmobilizar os servidores, caso a ordem seja ignorada. Fica o recado de que, mesmo em movimentos pacíficos, o martelo da justiça pode bater à mesa, e o descumprimento trará consequências severas para o movimento sindical.
 
RETOMAM AS ATIVIDADES
Em cumprimento a ordem judicial, o Sinteac anuncia o retorno das atividades normais dos servidores da educação nas escolas do município amanhã, quarta-feira (15). Depois de um pouco mais de duas semanas de greve e sem avanços em negociações, a não ser, ameaças de demissão por parte da gestão, a greve chega a seu final.
 
NÃO É UMA DERROTA PARA A CATEGORIA
Numa nota à comunidade Escolar de Cruzeiro do Sul, o Sinteac declarou: “essa decisão não representa uma derrota da categoria, mas sim um avanço no caminho do diálogo e da busca por soluções justas”.
 
DISSE AINDA
“O Tribunal reconheceu a legitimidade da pauta e a importância da negociação, determinando uma audiência de conciliação entre as partes. Isso demonstra que a mobilização dos trabalhadores foi ouvida e que aluta do Sinteac abriu espaço para o debate e para a construção de respostas às reivindicações apresentadas”>
 
FORÇA E UNIÃO DEPOIS DA COAÇÃO
Mesmo com a determinação do fim da greve pela justiça, é preciso destacar que em uma demonstração de força e união, os profissionais decidiram manter a paralisação na segunda-feira (13). A mensagem foi clara: eles exigem respeito, valorização e não se deixarão intimidar.
 
GRAVE ERRO
A tentativa de intimidação contra os servidores temporários, ameaçando-os com demissão caso não retornassem ao trabalho, revelou-se um grave erro de cálculo por parte da gestão. Em vez de enfraquecer, a greve ganhou ainda mais força e unidade.
 
PONTO MORTO
Essa postura autoritária colocou a própria prefeitura em um beco sem saída. Se o Tribunal de Justiça do Acre não interferisse, restavam poucas opções para a gestão: demitir em massa e arcar com as consequências políticas e operacionais, ou "engolir o choro", reconhecer a força dos servidores e abrir um canal de negociação sério.
 
A CONSCIÊNCIA COLETIVA
Tive a honra, modéstia à parte, de integrar uma geração de parlamentares em Cruzeiro do Sul que fazia da rua sua principal tribuna com figuras como Henrique Afonso e Zequinha Lima, usávamos o microfone e o carro de som como ferramentas essenciais para ecoar as demandas da população. A política acontecia perto do povo.
 
QUEM PODERÁ ME DEFENDER?
Atualmente, o cenário é outro. O perfil dos vereadores é mais discreto, focado na comunicação digital e em uma atuação que privilegia a calmaria. A mudança de estilo é inegável, mas deixa uma pergunta no ar: com essa nova abordagem, quem de fato assumiu o papel de defensor das grandes causas populares na cidade?

 


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