Kayo
Magalhães/Câmara dos Deputados
Deputados da base
do governo elogiaram a atuação de Nísia Trindade no Ministério da Saúde. Ela
foi demitida nesta terça-feira (25) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Porém, parlamentares da oposição criticaram a gestão de Trindade na pasta.
Nísia Trindade será
substituída por Alexandre Padilha, deputado licenciado (PT-SP) que atualmente
ocupa a pasta das Relações Institucionais e já foi ministro da Saúde entre 2011
e 2014. A posse de Padilha está marcada para 6 de março.
Antes de ser
ministra, Nísia presidiu a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entre 2017 e 2022,
inclusive durante a pandemia de Covid-19.
A deputada Ana
Paula Lima (PT-SC) elogiou a atuação de Nísia Trindade à frente do Ministério
da Saúde. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) enumerou ações do ministério
durante a gestão de Nísia, como a contratação de 27 mil novos médicos do
programa Mais Médicos e mais de 3 mil ambulâncias do Samu.
Casos de dengue
Já o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que o governo federal, durante a
gestão de Nísia Trindade, teve números contra uma boa gestão na saúde.
"Quase R$ 2 bilhões em medicamentos, vacinas e insumos incinerados.
Aumento em 400% nos casos de dengue. Que absurdo", disse.
O deputado Sargento
Gonçalves (PL-RN) afirmou que, durante a gestão de Trindade, os casos de morte
por dengue dispararam no Brasil. Dados do Painel de Monitoramento de
Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que o País registrou, ao longo de todo
o ano de 2024, um total de 6.484.890 casos prováveis de dengue e 5.972 mortes
provocadas pela doença.
Para o deputado
Julio Lopes (PP-RJ), independente de ser oposição ou situação, o importante é o
Ministério da Saúde forte, atendendo os brasileiros.
Fonte: Agência
Câmara de Notícias
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