CGU e Polícia Federal deflagram Operação NaClO em Roraima
Investigação identificou fraude em licitação na aquisição de serviços de desinfecção de superfícies para a Prefeitura de Alto Alegre
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A Controladoria-Geral
da União (CGU) participou nesta semana da Operação NaClO. O trabalho foi realizado
com a Polícia Federal (PF) com o objetivo é subsidiar as investigações sobre
possível esquema de fraude em licitações, associação criminosa, superfaturamento
e lavagem de dinheiro na aquisição de serviços de desinfecção de locais
públicos durante a pandemia de Covid-19 para a Prefeitura de Alto Alegre (RR).
As
investigações começaram após apuração realizada pela Unidade Regional da CGU em
Roraima durante fiscalização determinada pela Lei Complementar nº 173/2020. Ao
analisar dispensa de licitação realizada pela prefeitura, os auditores
identificaram irregularidades como vínculos entre empresas participantes da
pesquisa de preços e sobrepreço, além de superfaturamento na execução e
terceirização ilegal.
Os fatos foram informados à Polícia Federal, que aprofundou as
investigações e descobriu um esquema cujo objetivo era fraudar licitações e
lavar o dinheiro resultante, com características de uma organização criminosa.
O prejuízo ao erário foi estimado pela CGU no montante de R$ 1.543.500,00, o
que corresponde a 77% do valor do contrato.
O impacto deste esquema vai além do quase R$ 1,5 milhão
desviados. Potencialmente inúmeros alto-alegrenses ficaram sem a assistência de
saúde adequada, logo no período da pandemia de Covid-19, durante a qual Roraima
se destacou negativamente como o estado com maior índice de mortes por 100 mil
habitantes.
A Controladoria-Geral da União (CGU) participou nesta semana da Operação NaClO. O trabalho foi realizado com a Polícia Federal (PF) com o objetivo é subsidiar as investigações sobre possível esquema de fraude em licitações, associação criminosa, superfaturamento e lavagem de dinheiro na aquisição de serviços de desinfecção de locais públicos durante a pandemia de Covid-19 para a Prefeitura de Alto Alegre (RR).
As investigações começaram após apuração realizada pela Unidade Regional da CGU em Roraima durante fiscalização determinada pela Lei Complementar nº 173/2020. Ao analisar dispensa de licitação realizada pela prefeitura, os auditores identificaram irregularidades como vínculos entre empresas participantes da pesquisa de preços e sobrepreço, além de superfaturamento na execução e terceirização ilegal.
Os fatos foram informados à Polícia Federal, que aprofundou as investigações e descobriu um esquema cujo objetivo era fraudar licitações e lavar o dinheiro resultante, com características de uma organização criminosa. O prejuízo ao erário foi estimado pela CGU no montante de R$ 1.543.500,00, o que corresponde a 77% do valor do contrato.
O impacto deste esquema vai além do quase R$ 1,5 milhão desviados. Potencialmente inúmeros alto-alegrenses ficaram sem a assistência de saúde adequada, logo no período da pandemia de Covid-19, durante a qual Roraima se destacou negativamente como o estado com maior índice de mortes por 100 mil habitantes.
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