A História sempre se repete
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Márcio
Accioly
O
planeta inteiro está de ponta cabeça, mas a chamada grande imprensa brasileira
insiste na convocação de todos para o carnaval. A França, leia-se, a população,
vai fechar todas as entradas do país na segunda-feira. Ninguém poderá sair e
ninguém poderá entrar. Os prédios públicos de Paris estão cheios de estrume,
estradas bloqueadas, as ruas cheias de animais das fazendas, esgoto e fezes, o
país está um caos. Nossa imprensa está calada.
Pretende-se,
agora, boa parte da população francesa, que Macron, o presidente socialista,
renuncie. O mesmo Macron, bonitinho e arrumadinho, que sinalizou possível
invasão da Amazônia durante a gestão Bolsonaro. Por que o arrumadinho e
bonitinho não a invadiu? Quantos soldados seriam necessários para ocupar região
que ele não sabe onde começa nem onde termina? E a logística? Como alimentar
diariamente a tropa?
O
mundo político é “fácil” de entender: são dois lados que se revezam. São
chamados de “esquerda” ou de “direita”, de “bem” ou de “mal”, trocando de
posição num período de 60 ou 70 anos. Sempre há resistência para sair, ser
rendido, entregar o posto, porque essa história de ocupar cargo público virou
meio de vida de fácil enriquecimento. Fica cada vez mais difícil apontar
honestidade na vida pública. Que ritmo é esse?
Mas
isso também faz parte do ciclo geral, já que tudo enche o saco e a paciência.
Quando as pessoas estão muito entediadas, resolvem fazer uma guerra. Cometem,
então, atrocidades das mais escabrosas, a fim de pedirem perdão depois. É comum
mostrarem-se tristes e “arrependidas”, erigindo monumentos que lembrem horrores
cometidos, todos implorando perdão. Isso também não dura muito. É só lembrar a
Segunda Grande Guerra.
Na
recente ação do grupo terrorista Hamas, sustentado pelo Irã, decapitando e
sequestrando bebês, número impensável de cretinos e desavisados resolveu
condenar os judeus. Sempre existe quem ande na contramão. Tudo, porque Israel
atacou instalações na Faixa de Gaza, tentando resgatar centenas de sequestrados
ainda sob domínio dos terroristas. São jovens, meninos, crianças, idosos e
idosas levados pela loucura homicida do Hamas. Os que os justificam, sequer
possuem empatia para entender o drama vivido.
O
lado que ora ocupa o poder, na escala mundial, fabrica narrativas espetaculares
todos os dias e se agarra aos fiapos de poder da ruína que produz. Mas sabe que
perdeu! Quando se contempla o cenário mundial, vê-se a guerra, sente-se o ódio,
detecta-se a incompetência, afere-se o desespero. A Europa parece estar
produzindo novo Hitler. É possível que surja em breve tempo. É por ele que
todos clamam, bradam e berram.
Neste
final de ciclo, estamos sendo dominado pelo vale-tudo onde tudo vale. A
Constituição não mais funciona, o Legislativo foi dominado, a bandidagem e a
violência imperam, o Executivo semeia desastre, a perspectiva antecipa o caos.
Já é possível sentir um cheiro de queimado no ar. As regras deixaram de
existir. Tudo é lícito, desde que contemple os atuais donos do poder. Nos EUA,
parece mentira, a situação está pior.
Só
existe uma emissora de TV, na terra do Tio Sam (a newsmax.com ), que diz o que
de fato acontece, enquanto todas as outras mentem e omitem a verdade de maneira
criminosa e impune. Se Donald Trump não for assassinado, irá ganhar a eleição
de lavada, apesar de processos fajutos montados, quase todos os dias, com
perseguições e imputações das mais vergonhosas. Parece até que vemos coisa
igual por aqui.
O
fato é que os blocos mundiais estão sendo formados e todos se movimentam
avidamente em direção a confronto que se sabe como irá terminar. Atribui-se ao
filósofo Edmund Burke a afirmação de que “Um povo que não conhece sua História
está fadado a repeti-la”. Não é necessário refletir muito, para se chegar à
seguinte conclusão: conhecendo-se ou não a História, iremos repeti-la sempre.
Não há como fazê-la diferente, infelizmente.
Marcio! Que surpresa reve-lo tão jovem e bonito! Quem está aqui, surpreso, primo, é o seu sempre e eternamente primo Misael Romano Accioly. Um Accioly, é claro, enquanto você, meu legítimo primo, é um Xavier. Lembre-se sem disso.
ResponderExcluirAliás, primo Márcio, você desistiu da "carreira" literária? Onde as suas prometidas "obras literárias? Viriam "Contos" e mais "Contos". Onde param? Não me diga que, se porventura publicados, rapidamente estão também fazendo parte do LIXÃO DA HISTÓRIA como o seu infame "Sagrada Família". Pois é, meu primo, como disse o Autor... Tudo passa sobre a Terra... e você, Márcio, tal como quase todos os que você infamamente difamou, provavelmente também
ResponderExcluirjá passaram. Seus avós, seus tios, tias, tia Creuza. Seus primos, Márcio, também estão passando...Ismael, Galba Maria, Gilzete, Isalva ...Quando chegará nossa vez? A minha e a sua, em especial? E você, como se sente? Satisfeito, vitotioso? Rogo a Deus, Márcio, muitos anos de vida para você, pois um dos personagens do seu infame livreto que você mais difamou - o seu avô materno - sempre dizia: se você quer desejar mal a alguém desege-lhe longa vida. Quando ele dizia eu não sabia o que ele estava dizendo, muito menos sabia o que estava ouvindo. Hoje... Portanto, Márcio, sem nenhum resquício de recentimento, desejo uma longa vida para você. Que Deus o mantenha vivo por muitos anos , o abençoe, o proteja e o ilumine sempre. Até mais ver. Do primo Misael Romano Accioly.