Estou profundamente desapontada com o reajuste de apenas 3,6 % para o piso do magistério, declarou Socorro Neri

Reajuste concedido de 3,6% para 2024 é muito abaixo dos 2 últimos reajustes concedidos (14,93% de 2023 e 33,24% de 2022)
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A deputada Socorro Neri (PP), parlamentar que já demonstrou ao longo de seu mandato ter a Educação como prioridade de seu trabalho em Brasília, criticou o reajuste de apenas 3,6 % no piso do magistério, abaixo da inflação que fechou o ano em 4,72%.  ”Os professores merecem um aumento equivalente a  importância de seu trabalho e suas necessidades”, destacou.


Neri lembrou ainda que o reajuste concedido de 3,6% para 2024 é muito abaixo dos 2 últimos reajustes concedidos (14,93% de 2023 e 33,24% de 2022) È necessário, segundo a deputada , fazer um esforço financeiro para que se tenha ,pelo menos, um ganho real, acima da inflação. ”Pelo percentual concedido, significa uma inaceitável redução do poder aquisitivo do piso”, salientou .


Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), apontou  a deputada, o reajuste salarial para os professores será o pior da história neste ano de 2024 em virtude do baixo investimento em educação realizado pelo Governo anterior, do ex-presidente Bolsonaro. O salário dos professores recebeu um aumento abaixo da inflação, no valor de R$ 160,00 resultando num salário-base dos educadores públicos de R$ 4.480,57(jornada de 40 horas).Professora de formação,Neri lembrou: “Educação não é despesa. È investimento. Contem comigo na luta por um reajuste melhor”


Relatoria


Neri acrescentou ainda que é urgente que seja estabelecido um piso para os demais servidores e garantir uma política salarial séria para os professores e demais profissionais da educação básica. A deputada foi relatora do projeto de lei 2531/21,d e autoria da deputada Rose Modesto ,que institui o piso salarial do pessoal de apoio da educação básica.


Para a deputada, o PL 2531 visa corrigir um erro histórico que é não ter colocado na legislação os profissionais dos quadros técnicos, administrativos ou operacional das escolas públicas brasileiras de educação básica. ”Precisamos corrigir esta injustiça inaceitável”, afirmou a parlamentar, ao enfatizar r que há recursos  -o Fundeb- “de modo que não dá mais para aceitar que estes profissionais fiquem à margem das políticas salariais, já que contribuem tanto quanto os professores na Educação de nosso país”.

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