Diretório do PT em São Paulo enfrenta severa crise financeira

A adesão ao programa Refis implica em um pagamento mensal de R$ 21 mil para a renegociação dos débitos.
Compartilhe no WhatsApp

Reprodução Twitter/Zeca Dirceu

O diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) em São Paulo enfrenta uma severa crise financeira, com fundos partidários e doações privadas bloqueados e a adesão a um programa de recuperação fiscal para sanar dívidas tributárias com a União. A situação foi exacerbada por ações judiciais milionárias movidas por credores, levando o diretório a declarar uma “extrema penúria” e “situação de miserabilidade econômica”, conforme publicado no Diário Oficial da União e informação publicada pelo por hora Brasília.

O bloqueio das verbas atingiu até mesmo a conta bancária do ministro Alexandre Padilha, com o PT-SP assumindo e falhando no pagamento de uma dívida de sua campanha de 2014 para o governo estadual. A inadimplência tornou-se um padrão, afetando outros membros do partido, como o deputado Arlindo Chinaglia e o ex-deputado Vicente Candido, devido às dívidas não quitadas pelo diretório

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já havia responsabilizado o PT-SP por não declarar R$ 1,7 milhão em gastos eleitorais em 2016, resultando no bloqueio de 50% das cotas do fundo partidário até 2026. Além de enfrentar bloqueios judiciais, o PT-SP lida com uma dívida ativa de R$ 2,8 milhões com a União, todas relativas a obrigações tributárias previdenciárias. A adesão ao programa Refis implica em um pagamento mensal de R$ 21 mil para a renegociação dos débitos.

 

Siga no Google News
Postar um comentário

Comentários