Os governos se
sucedem, mas as práticas deletérias continuam. Trata-se do tecido podre que
agasalha há muito tempo os políticos nacionais e ainda sem solução, pelo menos
enquanto o povo não tiver poder, em qualquer ocasião, de excluir políticos
indecorosos.
Para reflexão, duas citações: 1. Quando os que comandam perdem a
vergonha, os que obedecem perdem o respeito. Se o presidente da República
indica mal os seus ministros, não pode mesmo exigir comportamento exemplar de
seus comandados; 2. O povo que não conhece a sua história está condenado a
repeti-la. Pois bem, por omissão ou negligência o povo tem demonstrado pouco
interesse pelos passados de erros de nossos políticos e governos e por isso
continua escolhendo mal os seus políticos e governos.
Vejam que vergonha! O ministro da
Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, admitiu nesta
quinta-feira, 11, que houve um “erro formal” na emissão de passagens e diárias
pagas com dinheiro público para três dos seus servidores que o acompanharam em
um carnaval fora de época no fim do ano passado. Macêdo negou que tenha
autorizado a viagem dos funcionários e disse que não sabia que eles haviam ido
para Aracaju, onde aconteceu o evento, com verbas da Presidência. O Portal da
Transparência, contudo, registra que os recursos foram entregues aos assessores
“por ordem do ministro”.
“Houve um erro formal do meu gabinete, erro de procedimento, que
isso nunca mais se repetirá”, declarou o ministro em entrevista nesta
quinta-feira, 11, no Palácio do Planalto. “Houve um erro onde três
assessores foram para Aracaju e utilizaram as passagens com recursos públicos”.
Fonte: Estadão.
Agora, mais uma novidade para exclusão de responsabilidade com a
coisa pública: erro formal.
Esses políticos são a vergonha nacional. Confundem o público com o
privado e quando são descobertos em ilicitudes públicas partem para
tergiversações indecorosas para não assumirem responsabilidade.
O país não tem jeito, está dominado por políticos sacripantas, sem
caráter, sem escrúpulo.
Se não fosse a imprensa investigativa denunciar as maracutaias,
tudo ficaria no silêncio como sói acontecer, e os “ilustres políticos"
permaneceriam tirando onda de grandes vestais, de pessoas confiáveis e
insuspeitáveis, ou seja, de indivíduos de fina flor, mas que, na verdade, não
passam de ladravazes da República.
O governo federal, se fosse exemplar, não passaria a mão na cabeça
do ministro Márcio Macêdo, mas imediatamente o exoneraria do cargo e demitiria
os servidores envolvidos.
Ademais, a devolução de valores recebidos indevidamente não pode
ser entendida como ato de probidade nem motivo para perdão de punição.
Os governos se sucedem, mas as práticas deletérias continuam. Trata-se do tecido podre que agasalha há muito tempo os políticos nacionais e ainda sem solução, pelo menos enquanto o povo não tiver poder, em qualquer ocasião, de excluir políticos indecorosos.
Para reflexão, duas citações: 1. Quando os que comandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito. Se o presidente da República indica mal os seus ministros, não pode mesmo exigir comportamento exemplar de seus comandados; 2. O povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la. Pois bem, por omissão ou negligência o povo tem demonstrado pouco interesse pelos passados de erros de nossos políticos e governos e por isso continua escolhendo mal os seus políticos e governos.
Vejam que vergonha! O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, admitiu nesta quinta-feira, 11, que houve um “erro formal” na emissão de passagens e diárias pagas com dinheiro público para três dos seus servidores que o acompanharam em um carnaval fora de época no fim do ano passado. Macêdo negou que tenha autorizado a viagem dos funcionários e disse que não sabia que eles haviam ido para Aracaju, onde aconteceu o evento, com verbas da Presidência. O Portal da Transparência, contudo, registra que os recursos foram entregues aos assessores “por ordem do ministro”.
“Houve um erro formal do meu gabinete, erro de procedimento, que isso nunca mais se repetirá”, declarou o ministro em entrevista nesta quinta-feira, 11, no Palácio do Planalto. “Houve um erro onde três assessores foram para Aracaju e utilizaram as passagens com recursos públicos”. Fonte: Estadão.
Agora, mais uma novidade para exclusão de responsabilidade com a coisa pública: erro formal.
Esses políticos são a vergonha nacional. Confundem o público com o privado e quando são descobertos em ilicitudes públicas partem para tergiversações indecorosas para não assumirem responsabilidade.
O país não tem jeito, está dominado por políticos sacripantas, sem caráter, sem escrúpulo.
Se não fosse a imprensa investigativa denunciar as maracutaias, tudo ficaria no silêncio como sói acontecer, e os “ilustres políticos" permaneceriam tirando onda de grandes vestais, de pessoas confiáveis e insuspeitáveis, ou seja, de indivíduos de fina flor, mas que, na verdade, não passam de ladravazes da República.
O governo federal, se fosse exemplar, não passaria a mão na cabeça do ministro Márcio Macêdo, mas imediatamente o exoneraria do cargo e demitiria os servidores envolvidos.
Ademais, a devolução de valores recebidos indevidamente não pode ser entendida como ato de probidade nem motivo para perdão de punição.
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú–SC
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