Socorro Neri defende auxílio financeiro para que estudantes carentes possam concluir ensino médio

Aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto seguiu para apreciação do Senado Federal
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A deputada Socorro Neri votou SIM, nesta quarta-feira (13), ao projeto de lei  de autoria da deputada Tabata Amaral, que dispõe sobre a criação de um incentivo financeiro ao estudante do ensino médio em situação de pobreza ou de extrema pobreza. Para a deputada, trata-se de uma proposta que vem equilibrar as oportunidades educacionais, reduzir a evasão escolar   e ,sobretudo, promover o desenvolvimento humano.


Para a deputada, o projeto vem ao encontro, ainda, da prevenção das situações de risco e vulnerabilidade social e  da melhoria do fluxo escolar e aprendizagem. Educadora de vocação e tradição, Socorro Neri destaca que o projeto- também conhecido como “bolsa permanência- vem propor condições aos estudantes mais carentes para que continuem em sala de aula e possam concluir seus estudos, “como desejado em origem”.


Prejuízo


Neri lembrou que mantido o ritmo atual, nada menos que 17,5% dos jovens que hoje têm 16 anos não completarão o ensino médio (pré-escola, fundamental e médio), resultando numa perda aos cofres da Nação  de R$ 372 mil por jovem. Por outro lado, explica a parlamentar, o jovem que possui a educação básica completa passa, em média, mais tempo de sua vida produtiva ocupados e com maior remuneração.Com a educação básica concluída, o jovem terá maior expectativa de vida com qualidade e menor envolvimento em atividades violentas


Segundo a deputada, o projeto- atrelado aos beneficiários do Bolsa Família para conclusão do ensino médio-demonstra que existe um maior envolvimento com os estudos quando há benefícios financeiros envolvidos,  ”além de garantir efeitos de acumulação de capital intelectual e bem estar”. Por fim, a deputada ressalta que o projeto tem o mérito de reduzir desigualdades sociais e educacionais, ”ao priorizar o direito social inalienável à educação básica obrigatória e gratuita”.


Aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto seguiu para apreciação do Senado Federal 

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