Lula sanciona lei que torna Dia da Consciência Negra feriado
nacional. Mais um feriado nacional, agora conquistado pela bancada negra na
Câmara Federal. Vamos falar sério: quanto custa um feriado nacional? Pois é, a
Confederação Nacional do Comércio fez uma conta que diz que cada feriado em dia
útil gera um prejuízo de R$ 2,46 bilhões ao varejo. Um valor tão representativo
que reduz a rentabilidade anual média do setor de comércio como um todo em
1,29%.
De forma mais ampla, segundo estimativa da CNC e considerando-se todas as
atividades econômicas, cada feriado nacional do calendário brasileiro provoca
um impacto de R$ 10,12 bilhões na geração do Produto Interno Bruto – o
equivalente a 0,12% do PIB anualizado. Fonte: JC Negócios.
Em vez de se reduzir a gandaia, paga pelos contribuintes, os sem
responsabilidades com o dinheiro público criam mais um dia de ociosidade.
Já manifestara o escritor,
dramaturgo e cronista Nelson Rodrigues: "O brasileiro é um feriado",
isto é, ele é extremamente comemorativo. E comemoração é o que deseja a
comunidade negra ao instituir mais um feriado nacional.
A comunidade negra não se cansa
de reclamar de tudo. Lembro que a Constituição Federal dispõe que todos
são iguais em direitos e obrigações. O que falta é o respeito dos políticos e
governos no cumprimento do Art. 3º da Constituição Federal, que trata dos
objetivos fundamentais da nossa República. E, neste sentido, a bancada negra
deveria se engajar para exigir a execução integral da Carta Magna.
É necessário frisar que a atual
sociedade não tem nenhuma dívida com os danos causados pela escravidão. Se
dívida existir, que seja debitada aos herdeiros da família imperial portuguesa
no Brasil. Temos dívida, sim, com os povos
originários brasileiros, verdadeiras proprietárias do país, que são até hoje
vítimas de esbulho e expropriação de suas terras, uma violação infundada de
seus direitos humanos e constitucionais.
O problema do negro no Brasil
está muito relacionado às condições sociais em que vivem, como também as demais
pessoas pobres, por falta exclusiva de políticas públicas educacionais de
qualidades necessárias para que todos possam disputar o mercado de trabalho em
igualdade de condições e ascender aos diversos segmentos sociais.
Não considero justa, por
exemplo, a política de cota racial que tem favorecido o negro e desfavorecido o
branco pobre. Pela constituição, art. 5º, todos, negros e brancos, deveriam ser
tratados da mesma forma. Temos de garantir a igualdade de oportunidades e
inclusão social de todos, pelos mesmos critérios e sem exceção. A injustiça
praticada contra os escravos não pode perdurar no tempo como motivo de
indenização.
Por que muitos negros
ascenderam socialmente sem políticas de cotas? Observa-se nas políticas de
cotas muita demagogia política para enaltecer governos. Afinal, o negro não é
nenhum ser incapaz e por isso deveria passar pelo mesmo crivo que experimenta o
branco pobre para ingressar na universidade, no emprego público por concurso,
para disputar um mandato político, etc.
O preconceito, a discriminação racial e o racismo estão presentes
nas sociedades mundiais. E nenhuma lei vai corrigir o problema. A
estigmatização da população negra é decorrente da índole deformada de
determinados indivíduos.
Lula sanciona lei que torna Dia da Consciência Negra feriado nacional. Mais um feriado nacional, agora conquistado pela bancada negra na Câmara Federal. Vamos falar sério: quanto custa um feriado nacional? Pois é, a Confederação Nacional do Comércio fez uma conta que diz que cada feriado em dia útil gera um prejuízo de R$ 2,46 bilhões ao varejo. Um valor tão representativo que reduz a rentabilidade anual média do setor de comércio como um todo em 1,29%.
De forma mais ampla, segundo estimativa da CNC e considerando-se todas as atividades econômicas, cada feriado nacional do calendário brasileiro provoca um impacto de R$ 10,12 bilhões na geração do Produto Interno Bruto – o equivalente a 0,12% do PIB anualizado. Fonte: JC Negócios.
Em vez de se reduzir a gandaia, paga pelos contribuintes, os sem responsabilidades com o dinheiro público criam mais um dia de ociosidade.
Já manifestara o escritor, dramaturgo e cronista Nelson Rodrigues: "O brasileiro é um feriado", isto é, ele é extremamente comemorativo. E comemoração é o que deseja a comunidade negra ao instituir mais um feriado nacional.
A comunidade negra não se cansa de reclamar de tudo. Lembro que a Constituição Federal dispõe que todos são iguais em direitos e obrigações. O que falta é o respeito dos políticos e governos no cumprimento do Art. 3º da Constituição Federal, que trata dos objetivos fundamentais da nossa República. E, neste sentido, a bancada negra deveria se engajar para exigir a execução integral da Carta Magna.
É necessário frisar que a atual sociedade não tem nenhuma dívida com os danos causados pela escravidão. Se dívida existir, que seja debitada aos herdeiros da família imperial portuguesa no Brasil. Temos dívida, sim, com os povos originários brasileiros, verdadeiras proprietárias do país, que são até hoje vítimas de esbulho e expropriação de suas terras, uma violação infundada de seus direitos humanos e constitucionais.
O problema do negro no Brasil está muito relacionado às condições sociais em que vivem, como também as demais pessoas pobres, por falta exclusiva de políticas públicas educacionais de qualidades necessárias para que todos possam disputar o mercado de trabalho em igualdade de condições e ascender aos diversos segmentos sociais.
Não considero justa, por exemplo, a política de cota racial que tem favorecido o negro e desfavorecido o branco pobre. Pela constituição, art. 5º, todos, negros e brancos, deveriam ser tratados da mesma forma. Temos de garantir a igualdade de oportunidades e inclusão social de todos, pelos mesmos critérios e sem exceção. A injustiça praticada contra os escravos não pode perdurar no tempo como motivo de indenização.
Por que muitos negros ascenderam socialmente sem políticas de cotas? Observa-se nas políticas de cotas muita demagogia política para enaltecer governos. Afinal, o negro não é nenhum ser incapaz e por isso deveria passar pelo mesmo crivo que experimenta o branco pobre para ingressar na universidade, no emprego público por concurso, para disputar um mandato político, etc.
O preconceito, a discriminação racial e o racismo estão presentes nas sociedades mundiais. E nenhuma lei vai corrigir o problema. A estigmatização da população negra é decorrente da índole deformada de determinados indivíduos.
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú–SC]
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