COP28: È preciso superar o negacionismo climático que existe no Congresso Nacional e no seio da sociedade brasileira, afirma Socorro Neri

Para a deputada, a meta de desmatamento zero até 2030 não vai ser atingida se não houver incentivo ao desenvolvimento econômico
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A convite do Instituto Clima de Eleição e da Frente Parlamentar Ambientalista, a deputada Socorro Neri(PP) participou neste domingo(3),na COP 28, do painel  “O papel do Legislativo brasileiro no enfrentamento da crise climática”, que serviu para debater como os parlamentares brasileiros têm liderado as iniciativas na frente ambiental.


Em sua fala, Neri salientou que dentre os  propósitos de seu  mandato está a discussão da emergência climática e a busca de uma conciliação entre o equilíbrio ecológico da Amazônia com o desenvolvimento local. ” O objetivo é garantir  uma transição climática eficiente, eficaz e , ao mesmo tempo, justa”, salientou.


Para a deputada, a meta de desmatamento zero até 2030 não vai ser atingida se não houver incentivo ao desenvolvimento econômico. Segundo  Neri, é preciso incentivar a manutenção da árvore em pé, e isso se faz com a devida remuneração pelo ativo ambiental que a floresta representa e tecnologia.


A deputada lembrou ainda as 4 audiências públicas que realizou abrangendo temas como  educação ambiental, mudanças climáticas, segurança alimentar , racismo ambiental e mercado de carbono dentre outros , ”de modo a manter um espaço de diálogo com a sociedade civil organizada,  ONGs, comunidades  e o especialistas”. Para a parlamentar, é preciso garantir estratégias para trazer para o diálogo inclusive   parlamentares, já que , ”é necessário superar no Congresso Nacional o negacionismo climático”.

 

Participação popular

 

De acordo com a deputada, é preciso trazer a sociedade a participar da discussão ambiental , “porque se este negacionismo climático existe no Congresso Nacional  é porque ele existe  também na sociedade brasileira”. Segundo a parlamentar, é preciso se mover pelo senso da urgência que a questão requer e pela ética da responsabilidade. “Não dá para a gente se ocupar estes espaços para fazer coro ao negacionismo nem ao catastrofismo”, enfatizou. Segundo Neri, é necessário construir espaços para levar conhecimento, mudar atitudes e valores na busca de  uma ação eficiente para a transição climática justa.

 

 

 

 

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