Violência contra a mulher vai além da agressão física, enfatiza Socorro Neri

Para a deputada, são diversos os desafios políticos para um combate mais efetivo à violência contra a mulher.
Compartilhe no WhatsApp

 

Integrante da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, que tem dentre as atribuições a prevenção à violência contra a mulher, a deputada Socorro Neri (PP) exortou a passagem, no último dia 25, do Dia Internacional da Nâo-Violência Contra a Mulher .E salientou: ”Essa violência  pode se revelar de forma mais sutil como psicológica e moral ou ainda ostensiva como  patrimonial e política”, destacou.


Ao apontar a herança patriarcal brasileira e fatores sociais como ingredientes decisivos  à violência contra a mulher, a deputada destacou que o Brasil ainda apresenta dados alarmantes, “como o fato de, a cada hora, 26 mulheres sofrerem agressão física no país”. E isto, lembra a parlamentar, apesar da Lei Maria da Penha ser reconhecida internacionalmente, ”ao resguardar vida de mulheres, garantindo punição para agressores e possibilitando atendimento humanizado às vítimas”.


Neri destacou ainda que não ter acesso à educação, equipamentos de saúde ,emprego, informação e ao direito a cidades seguras são formas de violação que ferem direitos , ”e expõe as mulheres a novas situações de violência”. Por isto mesmo, garante, o combate à violência contra a mulher deve ser bandeira prioritária de toda a classe política, não apenas por uma questão humanística, mas como forma de superar definitivamente a aceitação “da desigualdade de gênero, da discriminação, da opressão e da crença de que os homens têm superioridade sobre as mulheres”.


Combate efetivo à violência.


Para a deputada, são  diversos os desafios políticos  para um combate mais efetivo  à violência contra a mulher. Dentre eles  está a quebra da dependência econômica da mulher ,implemento de políticas públicas para a  defesa da  igualdade de gênero e ,sobretudo, a luta contra a legitimação dos agressores além de uma legislação suficientemente defensiva e aparato legal (e material) para a garantia contra o agressor.


Neste sentido, destacou a deputada, a implementação no Acre de 3 três unidades da Casa da Mulher Brasileira(Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Epitaciolândia) que contou com emenda da então senadora e hoje vice-governadora Mailza Assis, foi uma iniciativa extremamente relevante para o combate a um problema que “mancha toda a sociedade brasileira”.

Siga no Google News
Postar um comentário

Comentários