Ao discursar na tribuna do Senado, na
semana passada, o senador Mecias de Jesus, líder do Republicanos no Senado Federal,,
sobre a severa seca que atinge a região amazônica. No entanto, o senador
roraimense negou que a estiagem histórica seja uma consequência das mudanças
climáticas, e disse que todo movimento acerca do tema é apenas uma tentativa de
“afundar o agronegócio a qualquer custo, e ninguém sabe a troco de quê.”
O discurso ocorreu no mesmo dia
que o Rio Negro atingiu a pior marca fluvial da história, de acordo com
dados do porto de Manaus, responsável pelos monitoramentos de subida e descida
das águas. O rio, que é um dos 10 maiores do planeta, alcançou a marca de 13,59
metros, marcando a pior seca da história do estado — superando o recorde
anterior, de 13,63 metros, em 24 de outubro de 2010.
Mecias citou estudos de cientistas negacionistas ao aquecimento
global para justificar as afirmações e minimizar o impacto da ação do homem nas
mudanças climáticas. “A primeira delas (possibilidade) seria o aquecimento
do Oceano Atlântico, com o dipolo do Atlântico, mas sem explicarem por que
aqueceu. A segunda seria uma redução da transpiração das árvores, como se estas
estivessem com as axilas entupidas. Por fim, a terceira alternativa apontava
para a fumaça produzida pelas queimadas”, destacou Mecias.
Um dos citado pelo senador é o ex
estudioso do meio ambiente e norte-americano Robert W. Felix, que acreditava
que o mar aquece em razão da erupção de vulcões submarinos. Felix era conhecido
por ser radical nas ideias que isentam o ser humano dos impactos ambientais
causados no planeta.
O cientista extremista não acreditava no excesso de carbono
lançado na atmosfera. Para ele, o dióxido de carbono produzido pelos automóveis
e pelas fábricas, em um período de 100 anos, era menor, em quantidade, do que
aquele lançado pela erupção de vulcões, estes que eram mais prejudiciais ao
meio ambiente do que a ação humana.
O senador complementa dizendo que
prefere “acreditar nas pessoas que pesquisam e analisam como reconhecidos
cientistas”, a exemplo do astrofísico inglês Piers Corbyn, um antivacina,
teórico da conspiração e negacionista em mudanças climáticas que acredita que o
que determina o clima no planeta é apenas e exclusivamente o sol.
"Os que nada explicam querem creditar os males do mundo aos
que trabalham e pagam impostos. Querem afundar o agronegócio a qualquer custo e
ninguém sabe a troco de quê. O estado de Roraima, por exemplo, tem sido
constante vítima dessa atitude. O que essa gente entende de carbono para ficar
aterrorizando com palavras vazias? Eles são graduados em química ou biologia?
Têm doutorado em alguma dessas áreas?", disse o parlamentar.
Para o senador, o Brasil “tem tudo disponível e às mãos para se tornar a
potência do século 21, mas precisa acreditar no seu potencial e evitar
aventureiros e conselheiros que buscam tão somente o lucro imediato”.
"Seria o agronegócio o principal culpado por esses desafios
ambientais? É o agronegócio brasileiro? É a pergunta que eu faço à ministra
Marina (Silva), aos ambientalistas de plantão que querem sufocar o agronegócio
brasileiro e a Amazônia do nosso país: seria o homem trabalhador da Amazônia o
responsável por tudo isso?", disse.
Ao discursar na tribuna do Senado, na semana passada, o senador Mecias de Jesus, líder do Republicanos no Senado Federal,, sobre a severa seca que atinge a região amazônica. No entanto, o senador roraimense negou que a estiagem histórica seja uma consequência das mudanças climáticas, e disse que todo movimento acerca do tema é apenas uma tentativa de “afundar o agronegócio a qualquer custo, e ninguém sabe a troco de quê.”
O discurso ocorreu no mesmo dia que o Rio Negro atingiu a pior marca fluvial da história, de acordo com dados do porto de Manaus, responsável pelos monitoramentos de subida e descida das águas. O rio, que é um dos 10 maiores do planeta, alcançou a marca de 13,59 metros, marcando a pior seca da história do estado — superando o recorde anterior, de 13,63 metros, em 24 de outubro de 2010.
Mecias citou estudos de cientistas negacionistas ao aquecimento global para justificar as afirmações e minimizar o impacto da ação do homem nas mudanças climáticas. “A primeira delas (possibilidade) seria o aquecimento do Oceano Atlântico, com o dipolo do Atlântico, mas sem explicarem por que aqueceu. A segunda seria uma redução da transpiração das árvores, como se estas estivessem com as axilas entupidas. Por fim, a terceira alternativa apontava para a fumaça produzida pelas queimadas”, destacou Mecias.
Um dos citado pelo senador é o ex estudioso do meio ambiente e norte-americano Robert W. Felix, que acreditava que o mar aquece em razão da erupção de vulcões submarinos. Felix era conhecido por ser radical nas ideias que isentam o ser humano dos impactos ambientais causados no planeta.
O cientista extremista não acreditava no excesso de carbono lançado na atmosfera. Para ele, o dióxido de carbono produzido pelos automóveis e pelas fábricas, em um período de 100 anos, era menor, em quantidade, do que aquele lançado pela erupção de vulcões, estes que eram mais prejudiciais ao meio ambiente do que a ação humana.
O senador complementa dizendo que prefere “acreditar nas pessoas que pesquisam e analisam como reconhecidos cientistas”, a exemplo do astrofísico inglês Piers Corbyn, um antivacina, teórico da conspiração e negacionista em mudanças climáticas que acredita que o que determina o clima no planeta é apenas e exclusivamente o sol.
"Os que nada explicam querem creditar os males do mundo aos que trabalham e pagam impostos. Querem afundar o agronegócio a qualquer custo e ninguém sabe a troco de quê. O estado de Roraima, por exemplo, tem sido constante vítima dessa atitude. O que essa gente entende de carbono para ficar aterrorizando com palavras vazias? Eles são graduados em química ou biologia? Têm doutorado em alguma dessas áreas?", disse o parlamentar.
Para o senador, o Brasil “tem tudo disponível e às mãos para se tornar a potência do século 21, mas precisa acreditar no seu potencial e evitar aventureiros e conselheiros que buscam tão somente o lucro imediato”.
"Seria o agronegócio o principal culpado por esses desafios ambientais? É o agronegócio brasileiro? É a pergunta que eu faço à ministra Marina (Silva), aos ambientalistas de plantão que querem sufocar o agronegócio brasileiro e a Amazônia do nosso país: seria o homem trabalhador da Amazônia o responsável por tudo isso?", disse.
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