Barbary reconhece benefício aos filhos de hansenianos

Para se ter uma ideia da incidência da doença no Acre, houve um aumento e 31% nos casos de hanseníase no ano passado
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“Reparação histórica de uma injustiça que foi feita ao longo de tantos anos no meu Estado do Acre, e nos quatro cantos do país” – a declaração foi feita pelo deputado federal Zezinho Barbary (PP) ao se referir à sanção da lei que concede pensão especial de um salário mínimo aos filhos de pessoas com hanseníase que foram separados dos pais, devido a política de isolamento compulsório dos doentes, adotada para controlar a doença no século passado.


O grupo de pacientes, mantido nessa época em isolamento domiciliar nas florestas e seringais foi incluído na nova legislação que sucede lei de 2007. “São pessoas especialmente na região Norte do país, com especial destaque para os moradores de Cruzeiro do Sul. Daí, a minha satisfação em ver o projeto de lei aprovado nas comissões da Câmara e, depois referendado pelo Senado. A sanção da lei pelo presidente Lula é o reconhecimento de todo o mal que foi feito ao longo de todos esses anos, aos filhos dos hansenianos da nossa terra”  – disse o deputado.


Para se ter uma ideia da incidência da doença no Acre, houve um aumento e 31% nos casos de hanseníase no ano passado. Ainda no mesmo período, equipes do Programa de Controle da Hanseníase notificaram 143 novos casos da doença no Estado. Vale ressaltar que em 2021 as notificações eram menores, 109, e em 2020 ainda mais baixo, sendo 86.


Em função dos novos dados fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre), o deputado Zezinho Barbary defende a realização de campanhas educativas sobre prevenção e tratamento, visando difundir a hanseníase e desfazer preconceitos ainda existentes sobre a doença.

 

 

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