Coronel Ulysses quer acabar com decisões monocráticas de juízes envolvendo membros de organizações criminosas

Nos últimos anos, tem se tornado cada vez mais comum a concessão de liberdade, progressão de regime prisional e prisão domiciliar
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O deputado federal Coronel Ulysses (União-AC), vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, apresentou um Projeto de Lei (PL) que busca lidar com uma questão que preocupa não apenas as autoridades, mas também a sociedade como um todo: a possibilidade de concessão de habeas corpus, progressão de regime prisional, livramento condicional ou prisão domiciliar por meio de decisões judiciais monocráticas. A discussão em torno desse projeto ganha destaque em um momento em que decisões controversas sobre solturas têm causado impactos significativos na segurança pública do país.


Nos últimos anos, tem se tornado cada vez mais comum a concessão de liberdade, progressão de regime prisional e prisão domiciliar, muitas vezes mediante monitoramento eletrônico, a indivíduos condenados por envolvimento em organizações criminosas. Essas decisões, frequentemente tomadas monocraticamente por juízes em plantões judiciários, têm gerado grande preocupação. Os casos ganham destaque na mídia e geram indignação na sociedade, uma vez que muitos dos beneficiados por essas decisões acabam fugindo e retomando suas atividades criminosas.


O PL proposto por Ulysses visa enfrentar essa questão de maneira direta. Ele sugere alterações na Lei n.º 12.850, de 2013, para vedar a possibilidade de concessão de habeas corpus, progressão de regime prisional, livramento condicional ou prisão domiciliar por meio de decisões judiciais monocráticas. A proposta tem como objetivo principal garantir que tais decisões sejam submetidas a um debate mais amplo e aprofundado, evitando concessões que possam comprometer a segurança pública.


A questão da concessão de liberdade a condenados por crimes relacionados a organizações criminosas é complexa e envolve diversos aspectos legais e de segurança. É fundamental que a análise desses casos vá além de decisões monocráticas, permitindo um exame minucioso das circunstâncias e dos riscos envolvidos. A proposta reflete a preocupação com a segurança da sociedade e a necessidade de evitar que decisões judiciais causem impactos negativos. 

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