A
ação do partido do Ministro da Justiça ainda comprometeu gravemente a segurança
dos demais Estados brasileiros. “Daí os bandidos fizeram a festa”, observa
Coronel Ulysses, acrescentado: “e, hoje, os bandidos promovem até ‘curso básico
de guerrilha’, como ocorre no Complexo da Maré”.
BRASÍLIA
(30.09.2023) – A galopante e aterrorizante onda de violência no País,
especialmente no Rio de Janeiro, onde traficantes realizam “curso básico de
guerrilha” no Complexo da Maré, tem em
teses, o partido do ministro da Justiça
[Flávio Dino], o PSB (Partido Socialista Brasileiro), como principal fator de
incentivo. Em 2020, o partido de Dino ingressou no STF (Supremo Tribunal
Federal) com a ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) número 635
para restringir operações policiais no Rio, especialmente nas comunidades
(favelas). “Daí os bandidos e a facções criminosas de lá, fizeram a festa”,
afirmou o deputado federal Coronel Ulysses (União/AC), em palestra proferida no
2º Congresso Conservador do Pará, realizado no dia 29 em Belém (PA).
Sob
o argumento de “reduzir a letalidade policial no Rio”, mas sem nenhuma
preocupação em diminuir a letalidade de policiais e dos cidadãos de bem, o PSB
[partido de Dino] acionou o STF para proibir as ações de combate às facções
criminosas naquele Estado, utilizando por base estudo do Grupo de Estudos dos
Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni-UFF). De pronto, o
ministro Edson Fachin [do STF] – de origem esquerdista e advogado (Movimento
dos Trabalhadores Rurais sem Terra) antes de assumir o cargo na Corte –
concedeu liminar, suspendendo as operações policiais no Rio durante o período
da epidemia do Covid-2019.
Pela
decisão, as operações só poderiam ser realizadas “em casos excepcionais” e com
acompanhamento do Ministério Público. A liminar de Fachin foi confirmada pelo
plenário do STF em agosto de 2021. Ex-militante do partido comunista, o ministro
Dino é filiado ao PSB, integrante da base de apoio do governo petista de Lula.
Como
profundor conhecedor dos problemas e dos gargalos da segurança pública, com
vasta experiência policial no Brasil e no exterior, Coronel Ulysses um dos
fundadores do COE (Comando de Operações Especiais) e do Gefron (Grupo Especial
de Fronteira), conhece bem a situação da violência assustadora (e sempre
crescente) no Rio. Por exemplo, em 2009, Ulysses – também comandante do Bope (Batalhão
de Operações Especiais) e da Polícia Militar, ambos do Acre – participou da
tomada do Morro do Alemão, no Rio, ocupada por facções criminosas e milícias.
Para
Ulysses, “a grave situação no Rio, e no País como um todo, só está ocorrendo
porque a esquerda sempre trabalha defendo muito mais os interesses dos
criminosos, e não dá atenção às vítimas e aos cidadãos de bem”. E, segundo
Ulysses, a “pauta sempre criminosa da esquerda”, inclui a liberação de drogas,
assassinatos de bebês (aborto), direitos humanos para o criminoso – e nunca
para as vítimas do crime –, extinção das
polícias, liberação massiva de presos, dentre outros temas nefastos.
Ainda
sobre a ADPF, Coronel Ulysses que, “mesmo a ação (do PSB) prejudicando as ações
de combate ao crime organizado, os números do
governo da direita [Bolsonaro] apresentaram recordes na apreensão
de drogas e armas ilegais, considerável queda no número de homicídios e outros
crimes violentos, o que não está ocorrendo
atualmente [no governo do PT]”. E isso ocorre, segundo Ulysses, porque o
governo de Lula promoveu cortes no roçamento da segurança pública, promoveu o
sucateamento das polícias, e abandonou a política de combate aos crimes
transfronteiriços. “Esse caos na segurança pública só gera preocupações, pois a
política da esquerda [para o setor] dá claros sinais de que nosso País caminha
a passos largos para se tornar um narcoestado”. O
termo narcoestado é aplicado a países cujas instituições políticas se encontram
significativamente influenciadas pelo tráfico de drogas.
Palestra
no Congresso Conservador do Pará
No 2º Congresso
Conservador do Pará, Coronel Ulysses proferiu a palestra “Narcotráfico:
maior ameaça à soberania sobre a Amazônia”, na qual alertou: “hoje, em
nossa região, a soberania e o narcotráfico são as principais preocupações”.
Ulysses alertou, também, sobre “a atuação inescrupulosa alienígenas aos
interesses nacionais que atuam na Amazônia”.
Sobre o narcotráfico,
Ulysses afirmou que vê com preocupação a relação entre o tráfico de drogas
ilícitas e o aumento de homicídios na região. “A situação é alarmante”, disse.
Ulysses ainda evidenciou, com extrema preocupação, a atuação de organizações
criminosas na Amazônia, dentre as quais o PCC (Primeiro Comando da Capital),
que tem dominado territórios extensos, para garantir a saída de drogas para o
Brasil e países europeus. Citou, por exemplo, relatório das Nações Unidas
segundo qual a facção (PCC) se tornou “síndico do garimpo ilegal” em algumas
áreas, principalmente na terra Ianomami, em Roraima.
De acordo com Ulysses, o
narcotráfico se tornou grave ameaça a povos tradicionais da Amazônia. E citou,
particularmente, a área Ianomami (próxima à Colômbia, o maior produtor de
cocaína do mundo) e a Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, próxima da
fronteira do Peru, outro grande produtor de drogas.
Para Ulysses, o
narcotráfico na Amazônia tende a recrudescer, “pois o atual governo [ do Lula]
não tem políticas de combate aos crimes transfronteiriços”. E arrematou: “essa
situação só está assim porque o atual ministro [Flávio Dino, da Justiça],
em vez de trabalhar para combater bandidos, vive de lacração, de firulas políticas”.
O Congresso Conservador
do Pará reuniu líderes políticos, intelectuais, representantes da sociedade
civil e cidadãos engajados em um diálogo construtivo sobre os valores
conservadores e a construção de um futuro sólido para a Amazônia. Joaquim
Passarinho (PL/PA), Cris Tonietto (PL/RJ), Sílvia Waiãpi
(PL/AP), Bia Kics (PL/DF), Coronel Neil (deputado estadual do PL/PA) e o
vereador Fernando Holiday (PL/SP) foram, ao de Coronel Ulysses, palestrantes na
conferência conservadora paraense.
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