Em agosto, o governo sinalizou a avaliação da criação de um novo
ministério. Agora, informações vindas de fontes próximas ao cenário político
sugerem que essa ideia tem ganhado tração nas esferas palacianas. Um dos
propulsores desse movimento é a intenção de incorporar o influente bloco
político, o Centrão, ao corpo ministerial.
Em foco está a Secretaria da Microempresa e Empresa de
Pequeno Porte e do Empreendedorismo (SEMPE), que pode ser elevada ao status de
Ministério da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte e do Empreendedorismo.
Com a volta do status de ministério dessa pasta, a expectativa é que haja um
estreitamento nas relações com o setor produtivo. Entidades como a Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional da Indústria
(CNI), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e
o próprio Sebrae, dirigido pelo ex-deputado federal Décio Lima (PT-SC), deverão
ter papel fundamental nas decisões e diretrizes do possível novo ministério.
A motivação para a elevação da SEMPE a ministério é
evidenciada por uma estatística contundente sobre o papel das micro e pequenas
empresas (MPE) na economia brasileira. Um estudo realizado pelo Sebrae, com
base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do
Ministério do Trabalho e Emprego, revelou que, nos primeiros cinco meses do
ano, de 865.360 empregos formais criados no Brasil, 594.213 foram gerados por
MPEs, o que representa impressionantes 69%.
MDS
No entanto, após uma extensa viagem que englobou três
países africanos – África do Sul, Angola e São Tomé e Príncipe – o presidente
Lula retorna ao Brasil com tarefas pendentes. No topo da lista, ele precisará
definir as possíveis reconfigurações ministeriais. Uma coisa, no entanto, parece
certa: o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate
à Fome (MDS), sob liderança de Wellington Dias, permanecerá intacto.
* Ronaldo Nóbrega, destacado colunista
de "PODER EM FOCO"
Em agosto, o governo sinalizou a avaliação da criação de um novo ministério. Agora, informações vindas de fontes próximas ao cenário político sugerem que essa ideia tem ganhado tração nas esferas palacianas. Um dos propulsores desse movimento é a intenção de incorporar o influente bloco político, o Centrão, ao corpo ministerial.
Em foco está a Secretaria da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte e do Empreendedorismo (SEMPE), que pode ser elevada ao status de Ministério da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte e do Empreendedorismo. Com a volta do status de ministério dessa pasta, a expectativa é que haja um estreitamento nas relações com o setor produtivo. Entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e o próprio Sebrae, dirigido pelo ex-deputado federal Décio Lima (PT-SC), deverão ter papel fundamental nas decisões e diretrizes do possível novo ministério.
A motivação para a elevação da SEMPE a ministério é evidenciada por uma estatística contundente sobre o papel das micro e pequenas empresas (MPE) na economia brasileira. Um estudo realizado pelo Sebrae, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, revelou que, nos primeiros cinco meses do ano, de 865.360 empregos formais criados no Brasil, 594.213 foram gerados por MPEs, o que representa impressionantes 69%.
MDS
No entanto, após uma extensa viagem que englobou três países africanos – África do Sul, Angola e São Tomé e Príncipe – o presidente Lula retorna ao Brasil com tarefas pendentes. No topo da lista, ele precisará definir as possíveis reconfigurações ministeriais. Uma coisa, no entanto, parece certa: o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), sob liderança de Wellington Dias, permanecerá intacto.
* Ronaldo Nóbrega, destacado colunista de "PODER EM FOCO"
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