Investigação identificou favorecimento indevido, conluio e
sobrepreço na aquisição de água mineral e gás de cozinha pelo Instituto Federal
de Rondônia
A Controladoria-Geral da União (CGU) participa,
nesta quarta-feira (23/08), da Operação Água Benta. O trabalho
é realizado em parceria com a Polícia Federal (PF). O objetivo é combater
irregularidades ocorridas na aquisição de água mineral e de gás de cozinha pelo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO).
As investigações começaram após denúncia de
possível fraude em pregão eletrônico, realizado neste ano, pelo IFRO para a
aquisição de água mineral e de gás de cozinha.
A partir da análise do
processo da licitação, apurou-se que houve conluio entre duas das empresas
vencedoras do certame, as quais fizeram ajustes de preços e propostas, a fim de
sagrarem-se vitoriosas. Os auditores constataram, também, que uma das empresas
pertence à esposa de um dos gestores do órgão público; bem como sobrepreço de
até 242% em alguns itens da licitação e até documentos com assinatura de pessoa
falecida em 2021 e outros indícios de falsificação.
Nos últimos dois anos,
os pagamentos feitos pelo IFRO representam 97% dos valores recebidos por uma
das empresas.
Os recursos empregados nas contratações fraudulentas poderiam ser
mais bem investidos na educação técnico-profissional e superior dos alunos que
frequentam o IFRO, a exemplo de equipamentos, mobiliários e manutenção predial.
O desvio de recursos acaba por penalizar os que mais necessitam da atuação
estatal, neste caso específico, os docentes e a comunidade assistida pelos
serviços oferecidos pela instituição de ensino.
Investigação identificou favorecimento indevido, conluio e sobrepreço na aquisição de água mineral e gás de cozinha pelo Instituto Federal de Rondônia
A Controladoria-Geral da União (CGU) participa, nesta quarta-feira (23/08), da Operação Água Benta. O trabalho é realizado em parceria com a Polícia Federal (PF). O objetivo é combater irregularidades ocorridas na aquisição de água mineral e de gás de cozinha pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO).
As investigações começaram após denúncia de possível fraude em pregão eletrônico, realizado neste ano, pelo IFRO para a aquisição de água mineral e de gás de cozinha.
A partir da análise do processo da licitação, apurou-se que houve conluio entre duas das empresas vencedoras do certame, as quais fizeram ajustes de preços e propostas, a fim de sagrarem-se vitoriosas. Os auditores constataram, também, que uma das empresas pertence à esposa de um dos gestores do órgão público; bem como sobrepreço de até 242% em alguns itens da licitação e até documentos com assinatura de pessoa falecida em 2021 e outros indícios de falsificação.
Nos últimos dois anos, os pagamentos feitos pelo IFRO representam 97% dos valores recebidos por uma das empresas.
Os recursos empregados nas contratações fraudulentas poderiam ser mais bem investidos na educação técnico-profissional e superior dos alunos que frequentam o IFRO, a exemplo de equipamentos, mobiliários e manutenção predial. O desvio de recursos acaba por penalizar os que mais necessitam da atuação estatal, neste caso específico, os docentes e a comunidade assistida pelos serviços oferecidos pela instituição de ensino.
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