A
política ambiental sob uma perspectiva econômica envolve a análise dos impactos
ambientais das atividades econômicas e a busca por soluções que equilibrem a
preservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico. Nesse contexto,
as metas empresariais nos eixos de meio ambiente, social e governança (em
inglês environmental, social and
governance – ESG) de sustentabilidade ambiental desempenham um papel
importante.
As empresas têm reconhecido cada vez mais a
importância de adotar práticas sustentáveis em suas operações. Isso ocorre
tanto por uma preocupação genuína com o meio ambiente quanto pela percepção de
que a sustentabilidade pode trazer benefícios econômicos de longo prazo. Ao
estabelecer metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e
implementar medidas para atingir essas metas, as empresas estão contribuindo
para a mitigação das mudanças climáticas, reduzindo riscos operacionais e
melhorando sua imagem perante os consumidores e investidores.
Uma das formas de as empresas atingirem suas
metas ambientais é através de investimentos em tecnologias limpas e eficientes.
Embora esses investimentos possam representar custos iniciais, eles podem
resultar em economias de longo prazo, como redução de consumo de energia, menor
desperdício de recursos naturais e aumento da eficiência produtiva. Além disso,
algumas empresas podem se beneficiar de incentivos fiscais e programas de apoio
governamentais voltados para a sustentabilidade, o que pode ajudar a reduzir os
custos de investimento.
No Brasil, o sistema bancário tem adotado
iniciativas para promover o financiamento sustentável, alinhando-se às
diretrizes e regulamentações do sistema normativo. Alguns exemplos de linhas de
financiamento sustentável são:
·Programa
BNDES de Financiamento a Energia Sustentável (BNDES PSI): Criado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), esse programa visa financiar investimentos em
projetos de energia renovável, eficiência energética e saneamento básico. Ele
oferece condições especiais de financiamento para empresas que buscam adotar
práticas sustentáveis em suas operações (Fonte: Biblioteca
Digital do BNDES: Os efeitos do BNDES PSI sobre o investimento corrente e
futuro das firmas industriais);
·Programa de
Financiamento à Infraestrutura Sustentável (BNDES Finem): Esse programa do BNDES tem como objetivo
apoiar projetos de infraestrutura que contribuam para a sustentabilidade
ambiental, social e econômica do país. Ele abrange setores como transporte,
energia, saneamento, resíduos sólidos, entre outros, incentivando a adoção de
práticas sustentáveis em grandes projetos de infraestrutura (Fonte: BNDES
Finem - Meio Ambiente - Recuperação de passivos ambientais);
·Programa de
Energia Renovável do Banco do Brasil (BB):
O Banco do Brasil oferece linhas de crédito específicas para projetos de
energia renovável, incluindo solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.
Essas linhas de crédito visam incentivar o desenvolvimento do setor de energias
limpas no país, contribuindo para a transição energética e a redução das
emissões de gases de efeito estufa (Fonte: Programa
de Energia Renovável do Banco do Brasil (BB) - Pesquisar (bing.com)); e
·Programa de
Crédito Ambiental do Banco Santander:
O Santander Brasil possui um programa de crédito ambiental que busca financiar
projetos que promovam a sustentabilidade ambiental, como eficiência energética,
energias renováveis, gestão de resíduos e reciclagem, entre outros. O programa
oferece condições especiais de financiamento para empresas que buscam investir
em práticas sustentáveis (Fonte: Programa
de Crédito Ambiental do Banco Santander: - Pesquisar (bing.com)).
No que diz respeito a juros e empréstimos, as
empresas que demonstram um compromisso sólido com a sustentabilidade ambiental
podem ser vistas como menos arriscadas pelos bancos e instituições financeiras.
Isso pode resultar em condições de empréstimos mais favoráveis, como taxas de
juros mais baixas e prazos mais longos. Além disso, algumas instituições
financeiras estão começando a considerar critérios ambientais, sociais e de
governança (ESG) ao avaliar riscos e oportunidades de investimento. Portanto, as
empresas que adotam práticas ambientais sustentáveis podem atrair mais
investidores e financiadores, o que facilita o acesso a capital para financiar
seus projetos de sustentabilidade.
Em resumo, a política ambiental sob uma
perspectiva econômica reconhece que as metas empresariais de sustentabilidade
ambiental podem ser benéficas tanto para a saúde do planeta quanto para o
desempenho financeiro das empresas. Ao adotar práticas sustentáveis, as
empresas podem reduzir custos operacionais, melhorar sua reputação, atrair
investidores e financiadores e contribuir para a construção de uma economia
mais verde e resiliente no longo prazo.
José Luiz Gondim dos Santos é advogado, gestor de políticas públicas, Mestre em Ciências e
Especialista em Economia Contemporânea, com experiência em projetos de
políticas públicas e programas de integridade e Environmental, Social and
Governance (ESG)
José Luiz Gondim dos Santos
A política ambiental sob uma perspectiva econômica envolve a análise dos impactos ambientais das atividades econômicas e a busca por soluções que equilibrem a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico. Nesse contexto, as metas empresariais nos eixos de meio ambiente, social e governança (em inglês environmental, social and governance – ESG) de sustentabilidade ambiental desempenham um papel importante.
As empresas têm reconhecido cada vez mais a importância de adotar práticas sustentáveis em suas operações. Isso ocorre tanto por uma preocupação genuína com o meio ambiente quanto pela percepção de que a sustentabilidade pode trazer benefícios econômicos de longo prazo. Ao estabelecer metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e implementar medidas para atingir essas metas, as empresas estão contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas, reduzindo riscos operacionais e melhorando sua imagem perante os consumidores e investidores.
Uma das formas de as empresas atingirem suas metas ambientais é através de investimentos em tecnologias limpas e eficientes. Embora esses investimentos possam representar custos iniciais, eles podem resultar em economias de longo prazo, como redução de consumo de energia, menor desperdício de recursos naturais e aumento da eficiência produtiva. Além disso, algumas empresas podem se beneficiar de incentivos fiscais e programas de apoio governamentais voltados para a sustentabilidade, o que pode ajudar a reduzir os custos de investimento.
No Brasil, o sistema bancário tem adotado iniciativas para promover o financiamento sustentável, alinhando-se às diretrizes e regulamentações do sistema normativo. Alguns exemplos de linhas de financiamento sustentável são:
· Programa BNDES de Financiamento a Energia Sustentável (BNDES PSI): Criado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), esse programa visa financiar investimentos em projetos de energia renovável, eficiência energética e saneamento básico. Ele oferece condições especiais de financiamento para empresas que buscam adotar práticas sustentáveis em suas operações (Fonte: Biblioteca Digital do BNDES: Os efeitos do BNDES PSI sobre o investimento corrente e futuro das firmas industriais);
· Programa de Financiamento à Infraestrutura Sustentável (BNDES Finem): Esse programa do BNDES tem como objetivo apoiar projetos de infraestrutura que contribuam para a sustentabilidade ambiental, social e econômica do país. Ele abrange setores como transporte, energia, saneamento, resíduos sólidos, entre outros, incentivando a adoção de práticas sustentáveis em grandes projetos de infraestrutura (Fonte: BNDES Finem - Meio Ambiente - Recuperação de passivos ambientais);
· Programa de Energia Renovável do Banco do Brasil (BB): O Banco do Brasil oferece linhas de crédito específicas para projetos de energia renovável, incluindo solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. Essas linhas de crédito visam incentivar o desenvolvimento do setor de energias limpas no país, contribuindo para a transição energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa (Fonte: Programa de Energia Renovável do Banco do Brasil (BB) - Pesquisar (bing.com)); e
· Programa de Crédito Ambiental do Banco Santander: O Santander Brasil possui um programa de crédito ambiental que busca financiar projetos que promovam a sustentabilidade ambiental, como eficiência energética, energias renováveis, gestão de resíduos e reciclagem, entre outros. O programa oferece condições especiais de financiamento para empresas que buscam investir em práticas sustentáveis (Fonte: Programa de Crédito Ambiental do Banco Santander: - Pesquisar (bing.com)).
No que diz respeito a juros e empréstimos, as empresas que demonstram um compromisso sólido com a sustentabilidade ambiental podem ser vistas como menos arriscadas pelos bancos e instituições financeiras. Isso pode resultar em condições de empréstimos mais favoráveis, como taxas de juros mais baixas e prazos mais longos. Além disso, algumas instituições financeiras estão começando a considerar critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) ao avaliar riscos e oportunidades de investimento. Portanto, as empresas que adotam práticas ambientais sustentáveis podem atrair mais investidores e financiadores, o que facilita o acesso a capital para financiar seus projetos de sustentabilidade.
Em resumo, a política ambiental sob uma perspectiva econômica reconhece que as metas empresariais de sustentabilidade ambiental podem ser benéficas tanto para a saúde do planeta quanto para o desempenho financeiro das empresas. Ao adotar práticas sustentáveis, as empresas podem reduzir custos operacionais, melhorar sua reputação, atrair investidores e financiadores e contribuir para a construção de uma economia mais verde e resiliente no longo prazo.
José Luiz Gondim dos Santos é advogado, gestor de políticas públicas, Mestre em Ciências e Especialista em Economia Contemporânea, com experiência em projetos de políticas públicas e programas de integridade e Environmental, Social and Governance (ESG)
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