CPI das ONGs vai investigar laudos para demarcação de terras indígenas

 


Representantes de organizações não governamentais, antropólogos, pesquisadores, integrantes do governo e ex-ministros devem ser ouvidos pela CPI das ONGs após a volta dos trabalhos legislativos, neste segundo semestre. Instalada em junho, a CPI tem como foco a investigação de repasses de verbas públicas e privadas para organizações que atuam na Amazônia.

O presidente da CPI, senador Plínio Valério (PSDB-AM)  afirmou que pretende ouvir, em breve, antropólogos que podem esclarecer mecanismos de atuação das ONGs na Amazônia. Segundo o senador, há profissionais que se opuseram ao trabalho das ONGs e foram afastados. Outros, que também devem ser ouvidos, são responsáveis por laudos para embasar a demarcação de terras indígenas.

O presidente Plínio Valério disse que a  CPI das ONGS vai questionar sobre esses laudos que criaram, na ficção, mas que se tornaram realidade, reservas indígenas e áreas de proteção ambiental.

De acordo com o presidente e o relator da comissão, senador Márcio Bittar (União-AC), há muitas denúncias de que eles aumentam o quantitativo de indígenas, tornando o mestiço indígena, e espalham esses indígenas nas áreas que eles querem pedir para demarcar.

Os requerimentos já foram assinados  pelo presidente da comissão, já foram aprovados, mas a data da oitiva ainda não foi marcada.

 

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