MPF pede prorrogação de restrições a investigados da Ptolomeu


Defesa do governador do Acre entra com recurso

 

Foto: Diego Gurgel /Secom


O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Superior Tribunal Justiça (STJ) a prorrogação do prazo das medidas cautelares impostas aos investigados da Operação Ptolomeu, que investiga corrupção e lavagem de dinheiro no governo do Acre, por mais 180 dias. A ação foi iniciada em 2021 e investiga, entre outros, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP).

 

A terceira fase da operação foi deflagrada no dia 9 de março deste ano a partir de investigações da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República, da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União. Os nomes dos alvos não foram divulgados.

 

As medidas cautelares foram impostas durante a terceira fase da operação. Na ação, foram cumpridos 89 mandados de busca e apreensão em seis estados e no Distrito Federal.

 

Em nota, a defesa do governador do Acre informou que pediu à ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, a autorização para que Gladson Cameli volte a falar com o pai, o empresário Eládio Cameli e com os irmãos, Eládio Júnior e Gledson Cameli, que também são investigados.

 

Eles estão proibidos de se comunicar há três meses por conta das medidas restritivas estabelecidas na terceira fase da operação. A defesa alegou que proibir a comunicação entre pai e filhos é uma “violência do estado contra uma família”

 

 Ainda na nota, os advogados afirmam que o pai do governador tem 70 anos e está

 

A nota diz ainda que a corte especial do STJ deve decidir sobre o pedido nos próximos dias. Para Velloso, estão usando contra o governador os mesmos métodos que a operação “Lava-Jato” de Curitiba empregou para investigar o sistema político brasileiro.

 

“Os métodos abusivos acabaram se voltando contra setores do Judiciário. A Lava-Jato produziu muitos filhotes nocivos. Um deles está grassando no Acre”, concluiu a nota. Fonte: G1 AC

 

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