1º Encontro de
Fortalecimento da Produção Agroextrativista discute alternativas para
potencializar cadeias da borracha, castanha, café e polpa de fruta.
A prática extrativista
concilia a geração de renda para muitas famílias e a manutenção da floresta em
pé. Para buscar alternativas que possam potencializar a produção agroflorestal
e discutir os desafios que precisam ser superados para consolidar cadeias
produtivas sustentáveis, a Cooperacre, em parceria com a Fetacre, a SOS
Amazônia, o CNS e o Sistema OCB/AC, reúne cerca de 200 extrativistas durante o
1º Encontro de Fortalecimento da Produção Agroextrativista da Rede Cooperacre.
Durante dois dias, os
extrativistas ligados à produção de borracha, castanha, café e polpa de frutas
se encontram no Centro de Convenções da Universidade Federal do Acre e
participam de grupos de trabalho para avaliar os desafios da produção agroextrativista
que são identificados em cada regional do Acre. O encontro reúne produtores de
18 dos 22 municípios do estado e também da cidade de Iñapari, no Peru. Durante
os painéis de discussão, os extrativistas compartilham experiências e alternativas
que possam trazer renda e qualidade de vida para quem vive na floresta.
“Precisamos muito manter
a floresta em pé, mas precisamos que as pessoas que moram na floresta tenham
uma vida digna, no aspecto social, cultural, ambiental, patrimonial e econômico.
Porque sem isso não temos condição de chegar no médico, não temos condição de
fazer uma viagem, não temos esse conjunto de fatores para uma vida digna na
floresta”, conta Anacleto Maciel, extrativista da Colocação Boa Vista na Resex
Chico Mendes.
A produção familiar foi
um dos temas abordados na abertura do encontro, realizada neste domingo (19),
no Sebrae, que contou com a participação de Milton Fornazieri, secretário de
Abastecimento, Cooperativismo e Segurança Alimentar do Ministério do
Desenvolvimento Agrário. “A agricultura familiar é responsável por 70% da
produção de alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. São alimentos
saudáveis, livres de veneno e agrotóxicos. Desejo que possamos sair desse
encontro mais fortalecidos, dando passos para uma nova vida na floresta”,
destacou Fornazieri.
Manoel Monteiro,
superintendente da Cooperacre, relembra que, nos últimos quatro anos, o setor
extrativista ficou fragilizado pela ausência de incentivos e políticas
afirmativas e que agora o desafio é ampliar o papel da Cooperacre no contexto
regional e fortalecer associações e cooperativas locais para aumentar a
produção dos territórios. “A Cooperacre é o ponto central dessas organizações
comunitárias para que o produtor possa alcançar mercados mais promissores. Para
isso é preciso nivelar o direcionamento desses investimentos e superar gargalos
relacionados à logística e escoamento da produção”, avalia Monteiro.
Atualmente, a Cooperacre
possui 22 associações e cooperativas filiadas, que atuam no fortalecimento das
cadeias produtivas da borracha, castanha-da-amazônia, café, palmito e polpa de
frutas. Além do Acre, adquire matéria-prima dos estados do Amazonas, Mato
Grosso e Pará, com negociação para ampliar essa relação comercial com os
estados do Amapá e Roraima e os com os países vizinhos Peru e Bolívia.
1º Encontro de Fortalecimento da Produção Agroextrativista discute alternativas para potencializar cadeias da borracha, castanha, café e polpa de fruta.
A prática extrativista concilia a geração de renda para muitas famílias e a manutenção da floresta em pé. Para buscar alternativas que possam potencializar a produção agroflorestal e discutir os desafios que precisam ser superados para consolidar cadeias produtivas sustentáveis, a Cooperacre, em parceria com a Fetacre, a SOS Amazônia, o CNS e o Sistema OCB/AC, reúne cerca de 200 extrativistas durante o 1º Encontro de Fortalecimento da Produção Agroextrativista da Rede Cooperacre.
Durante dois dias, os extrativistas ligados à produção de borracha, castanha, café e polpa de frutas se encontram no Centro de Convenções da Universidade Federal do Acre e participam de grupos de trabalho para avaliar os desafios da produção agroextrativista que são identificados em cada regional do Acre. O encontro reúne produtores de 18 dos 22 municípios do estado e também da cidade de Iñapari, no Peru. Durante os painéis de discussão, os extrativistas compartilham experiências e alternativas que possam trazer renda e qualidade de vida para quem vive na floresta.
“Precisamos muito manter a floresta em pé, mas precisamos que as pessoas que moram na floresta tenham uma vida digna, no aspecto social, cultural, ambiental, patrimonial e econômico. Porque sem isso não temos condição de chegar no médico, não temos condição de fazer uma viagem, não temos esse conjunto de fatores para uma vida digna na floresta”, conta Anacleto Maciel, extrativista da Colocação Boa Vista na Resex Chico Mendes.
A produção familiar foi um dos temas abordados na abertura do encontro, realizada neste domingo (19), no Sebrae, que contou com a participação de Milton Fornazieri, secretário de Abastecimento, Cooperativismo e Segurança Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Agrário. “A agricultura familiar é responsável por 70% da produção de alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. São alimentos saudáveis, livres de veneno e agrotóxicos. Desejo que possamos sair desse encontro mais fortalecidos, dando passos para uma nova vida na floresta”, destacou Fornazieri.
Manoel Monteiro, superintendente da Cooperacre, relembra que, nos últimos quatro anos, o setor extrativista ficou fragilizado pela ausência de incentivos e políticas afirmativas e que agora o desafio é ampliar o papel da Cooperacre no contexto regional e fortalecer associações e cooperativas locais para aumentar a produção dos territórios. “A Cooperacre é o ponto central dessas organizações comunitárias para que o produtor possa alcançar mercados mais promissores. Para isso é preciso nivelar o direcionamento desses investimentos e superar gargalos relacionados à logística e escoamento da produção”, avalia Monteiro.
Atualmente, a Cooperacre possui 22 associações e cooperativas filiadas, que atuam no fortalecimento das cadeias produtivas da borracha, castanha-da-amazônia, café, palmito e polpa de frutas. Além do Acre, adquire matéria-prima dos estados do Amazonas, Mato Grosso e Pará, com negociação para ampliar essa relação comercial com os estados do Amapá e Roraima e os com os países vizinhos Peru e Bolívia.
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