Audiência Pública discute situação dos Yanomamis

Comissão Externa Temporária Yanomami

Sob a Presidência do senador Chico Rodrigues (PSB/RR), foi realizada nesta quarta-feira (15), no Senado, audiência pública na quarta reunião da Comissão Temporária Externa (CTE). A Comissão faz levantamento da situação dos Yanomamis e acompanha, “in loco”, a saída dos garimpeiros de suas terras. Calcula-se existir cerca de 500 a 600 pessoas que ainda permanecem ilegalmente em terras indígenas.

A audiência contou, além da presença de senadores titulares, suplentes e não membros, com a participação do reverendo Geraldo Silveira Filho, presidente do Conselho Diretor da Missão Evangélica Cauá; Alisson Marugal, representante da Procuradoria da República em Roraima; e Márcio Santilli, representando o ISA (Instituto Sócio Ambiental).

O senador Dr. Hiran (PP/RR), relator da Comissão, rebateu afirmação do representante do ISA, Márcio Santilli, que afirmou estar acontecendo “genocídio” indígena na terra Yanomami, lembrando que a palavra tem conotação forte e vem sendo usada de forma exagerada. O senador afirmou não existir censo demográfico que apure com exatidão ter havido, ao longo dos anos, redução populacional significativa entre os indígenas. Ele adiantou que somente agora é que se propõe realizar um recenseamento.

Dr. Hiran enunciou ter ficado profundamente sensibilizado, “como médico e como ser humano” com relação ao estado de subnutrição de alguns indígenas, mas, pontuou, “ninguém dá ênfase à crise humanitária que acontece na Venezuela, com o êxodo de mais de seis milhões de pessoas que se viram expulsas daquele país”. Em sua opinião, é necessário ter mais atenção com o significado das palavras, “até mesmo para que não haja uma banalização do mal”, conforme bem definiu a escritora Hannah Arendt.

Outro senador titular da CTE, Mecias de Jesus (Republicanos RR), defende a mesma opinião de que não há como falar de “genocídio Yanomami”. Muitos entendem que a situação de extrema penúria vivida pela Venezuela, devido à grave crise política e econômica, faz com que vários Yanomamis que se encontram no vizinho país cruzem a fronteira e venham se abrigar no Brasil.

A reunião foi finalizada com a leitura da aprovação de vários itens da pauta. Todos os presentes têm considerado “positivo”, o estímulo aos debates que acontecem nas reuniões, acreditando que os problemas com que hoje se deparam serão encaminhadas para soluções de continuidade durante o desenrolar de propostas apresentadas. Audiência Pública discute situação dos Yanomamis

Sob a Presidência do senador Chico Rodrigues (PSB/RR), foi realizada nesta quarta-feira (15), no Senado, audiência pública na quarta reunião da Comissão Temporária Externa (CTE). A Comissão faz levantamento da situação dos Yanomamis e acompanha, “in loco”, a saída dos garimpeiros de suas terras. Calcula-se existir cerca de 500 a 600 pessoas que ainda permanecem ilegalmente em terras indígenas.

A audiência contou, além da presença de senadores titulares, suplentes e não membros, com a participação do reverendo Geraldo Silveira Filho, presidente do Conselho Diretor da Missão Evangélica Cauá; Alisson Marugal, representante da Procuradoria da República em Roraima; e Márcio Santilli, representando o ISA (Instituto Sócio Ambiental).

O senador Dr. Hiran (PP/RR), relator da Comissão, rebateu afirmação do representante do ISA, Márcio Santilli, que afirmou estar acontecendo “genocídio” indígena na terra Yanomami, lembrando que a palavra tem conotação forte e vem sendo usada de forma exagerada. O senador afirmou não existir censo demográfico que apure com exatidão ter havido, ao longo dos anos, redução populacional significativa entre os indígenas. Ele adiantou que somente agora é que se propõe realizar um recenseamento.

Dr. Hiran enunciou ter ficado profundamente sensibilizado, “como médico e como ser humano” com relação ao estado de subnutrição de alguns indígenas, mas, pontuou, “ninguém dá ênfase à crise humanitária que acontece na Venezuela, com o êxodo de mais de seis milhões de pessoas que se viram expulsas daquele país”. Em sua opinião, é necessário ter mais atenção com o significado das palavras, “até mesmo para que não haja uma banalização do mal”, conforme bem definiu a escritora Hannah Arendt.

Outro senador titular da CTE, Mecias de Jesus (Republicanos RR), defende a mesma opinião de que não há como falar de “genocídio Yanomami”. Muitos entendem que a situação de extrema penúria vivida pela Venezuela, devido à grave crise política e econômica, faz com que vários Yanomamis que se encontram no vizinho país cruzem a fronteira e venham se abrigar no Brasil.

A reunião foi finalizada com a leitura da aprovação de vários itens da pauta. Todos os presentes têm considerado “positivo”, o estímulo aos debates que acontecem nas reuniões, acreditando que os problemas com que hoje se deparam serão encaminhadas para soluções de continuidade durante o desenrolar de propostas apresentadas.

 

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