O Brasil nĆ£o precisa de povo armado para se defender de nada, pois
vivemos em pleno Estado DemocrĆ”tico de direito, em que o direito fundamental Ć
seguranƧa de todos estĆ” previsto nos artigos 5Āŗ, caput, e 6Āŗ, da ConstituiĆ§Ć£o
Federal.
Assim, nĆ£o Ć queles que desejam pelotĆ£o de milicianos armados,
travestidos de cidadĆ£os de bem. Ademais, o Estado brasileiro tem o dever
constitucional de dar seguranƧa a todos os cidadĆ£os e cidadĆ£s. Se o Estado
falha, cabe aos polĆticos, como fiscais da sociedade, exigir o cumprimento
constitucional.
Vejam o posicionamento de Benedito Domingo Mariano, ex-ouvidor das
polĆcias de SĆ£o Paulo: “A arma de fogo, usada de maneira inadequada, nĆ£o
tem volta, ela pode tirar a vida de outra pessoa. Apesar do treinamento, hĆ”
agentes do Estado que usam a arma de fogo de maneira inadequada; com o cidadĆ£o
comum, as armas podem ser um retrocesso na garantia da seguranƧa." Ou
seja, hĆ” policiais treinados que possuem dificuldade para manusear a arma, o
que nĆ£o serĆ” diferente para o cidadĆ£o comum.
Muitas mortes tĆŖm ocorrido pelo simples fato de os atores
envolvidos andarem armados. “Pequenas discussƵes podem se tornar algo maior”,
alertou o ex-ouvidor das polĆcias de SĆ£o Paulo.
No governo Bolsonaro, houve
um aumento de 474% na quantidade de armas registradas no paĆs. A facilitaĆ§Ć£o
dos trĆ¢mites para o registro de CACs beneficiou
traficantes de drogas e a milĆcia, conforme levantamento divulgado em fevereiro do ano
passado. Em comparaĆ§Ć£o com janeiro de 2022, no inĆcio do Ćŗltimo ano do
ex-capitĆ£o, agora, com Lula, o nĆŗmero de armas cadastradas comuns despencou
71%. Fonte: DiƔrio do Centro do Mundo.
A criminalidade no paĆs nĆ£o se combate com a distribuiĆ§Ć£o de armas
Ć populaĆ§Ć£o, mas com a implementaĆ§Ć£o de polĆticas pĆŗblicas sociais, observando
o disposto constitucional.
Quando alguns polĆticos governistas se rebelam contra o decreto
presidencial antiarmas, questƵes sociais graves persistem e nĆ£o encontram igual
reaĆ§Ć£o desses fajutos parlamentares da “bancada da bala” no Congresso.
O Brasil nĆ£o precisa de povo armado para se defender de nada, pois vivemos em pleno Estado DemocrĆ”tico de direito, em que o direito fundamental Ć seguranƧa de todos estĆ” previsto nos artigos 5Āŗ, caput, e 6Āŗ, da ConstituiĆ§Ć£o Federal.
O paĆs precisa que os polĆticos tenham escrĆŗpulo e nĆ£o venham defender interesses grupais favorĆ”veis ao armamento da sociedade. Fazer justiƧa com as prĆ³prias mĆ£os em desrespeito aos princĆpios constitucionais nĆ£o Ć© caracterĆstica de povo civilizado. Afinal, nĆ£o vivemos num ambiente de anomia.
Assim, nĆ£o Ć queles que desejam pelotĆ£o de milicianos armados, travestidos de cidadĆ£os de bem. Ademais, o Estado brasileiro tem o dever constitucional de dar seguranƧa a todos os cidadĆ£os e cidadĆ£s. Se o Estado falha, cabe aos polĆticos, como fiscais da sociedade, exigir o cumprimento constitucional.
Vejam o posicionamento de Benedito Domingo Mariano, ex-ouvidor das polĆcias de SĆ£o Paulo: “A arma de fogo, usada de maneira inadequada, nĆ£o tem volta, ela pode tirar a vida de outra pessoa. Apesar do treinamento, hĆ” agentes do Estado que usam a arma de fogo de maneira inadequada; com o cidadĆ£o comum, as armas podem ser um retrocesso na garantia da seguranƧa." Ou seja, hĆ” policiais treinados que possuem dificuldade para manusear a arma, o que nĆ£o serĆ” diferente para o cidadĆ£o comum.
Em vez de armas, os seus defensores polĆticos deveriam trabalhar por uma polĆtica apartidĆ”ria de seguranƧa pĆŗblica de boa qualidade para todos. A sociedade nĆ£o necessita andar armada, Ć© o Estado brasileiro que tem o dever de proteger a sociedade contra todos os malfeitores.
Muitas mortes tĆŖm ocorrido pelo simples fato de os atores envolvidos andarem armados. “Pequenas discussƵes podem se tornar algo maior”, alertou o ex-ouvidor das polĆcias de SĆ£o Paulo.
Por outro lado, Ć© falaciosa e insustentĆ”vel que a queda dos homicĆdios no paĆs Ć© devido ao aumento de brasileiros armados. Os homicĆdios continuam em escala ascendente, Ć© sĆ³ ler ou escutar os noticiĆ”rios nacionais.
No governo Bolsonaro, houve um aumento de 474% na quantidade de armas registradas no paĆs. A facilitaĆ§Ć£o dos trĆ¢mites para o registro de CACs beneficiou traficantes de drogas e a milĆcia, conforme levantamento divulgado em fevereiro do ano passado. Em comparaĆ§Ć£o com janeiro de 2022, no inĆcio do Ćŗltimo ano do ex-capitĆ£o, agora, com Lula, o nĆŗmero de armas cadastradas comuns despencou 71%. Fonte: DiĆ”rio do Centro do Mundo.
A criminalidade no paĆs nĆ£o se combate com a distribuiĆ§Ć£o de armas Ć populaĆ§Ć£o, mas com a implementaĆ§Ć£o de polĆticas pĆŗblicas sociais, observando o disposto constitucional.
Quando alguns polĆticos governistas se rebelam contra o decreto presidencial antiarmas, questƵes sociais graves persistem e nĆ£o encontram igual reaĆ§Ć£o desses fajutos parlamentares da “bancada da bala” no Congresso.
JĆŗlio CĆ©sar Cardoso
Servidor Federal aposentado
BalneĆ”rio CamboriĆŗ-SC
ComentƔrios
Postar um comentƔrio