O Panorama da SeguranƧa Alimentar e Nutricional 2022 informa: o Brasil tem 4,1% da populaĆ§Ć£o subalimentada, equivalente a quase 9 milhƵes de pessoas. O relatĆ³rio anual foi divulgado na quarta-feira, 18.
Para o enfrentamento da fome no Brasil e em outros paĆses, a ONU sugere polĆticas de mercado que possam facilitar e baratear a produĆ§Ć£o e venda de alimentos, a fim de melhorar a seguranƧa alimentar de mais famĆlias.
O nĆŗmero Ć© 90% menor do que o mencionado pela ministra
Um documento da OrganizaĆ§Ć£o das NaƧƵes Unidas para a AlimentaĆ§Ć£o e a Agricultura (FAO) contradiz a fala da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que afirmou, no FĆ³rum EconĆ“mico Mundial, em Davos: “O mundo Ć© desigual. No meu paĆs, tem 120 milhƵes de pessoas que estĆ£o passando fome. NĆ³s tĆnhamos saĆdo do Mapa da Fome, mas, agora, temos 33 milhƵes de pessoas que estĆ£o vivendo com menos de US$ 1 por dia”.
O Panorama da SeguranƧa Alimentar e Nutricional 2022 informa: o Brasil tem 4,1% da populaĆ§Ć£o subalimentada, equivalente a quase 9 milhƵes de pessoas. O relatĆ³rio anual foi divulgado na quarta-feira, 18.
Segundo o relatĆ³rio da FAO, a Venezuela Ć© a que mais tem pessoas passando fome na AmĆ©rica do Sul. A pesquisa deu conta de pouco mais de 20% da populaĆ§Ć£o daquele paĆs.
Entre outros motivos, a FAO responsabiliza o conflito entre UcrĆ¢nia e RĆŗssia pelo aumento dos preƧos dos alimentos no mundo, alĆ©m da pandemia de Covid-19.
Os nĆŗmeros divulgados pela FAO tambĆ©m pƵem em xeque uma pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e SeguranƧa Alimentar, segundo a qual o Brasil tem 33 milhƵes de brasileiros passando fome.
Para o enfrentamento da fome no Brasil e em outros paĆses, a ONU sugere polĆticas de mercado que possam facilitar e baratear a produĆ§Ć£o e venda de alimentos, a fim de melhorar a seguranƧa alimentar de mais famĆlias.
"As polĆticas comerciais e de mercado podem desempenhar um papel fundamental na melhoria da seguranƧa alimentar e nutricional, jĆ” que mediante uma maior transparĆŖncia e eficiĆŖncia se reduz a incerteza e se melhora a previsibilidade e estabilidade do comĆ©rcio agroalimentar inter-regional”, observa a ONU.
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