Reflexão – Por Chico Rocha


O Brasil de hoje nos leva a reflexão do começo da história da humanidade onde o povo era mantido sobre o poder dos imperadores Romanos à base de pão e circo, ou seja, um pouco de comida e um pouco de alegria, mas tudo na regra para que os chefões não perdessem o controle e alguém do povo se tornasse sábio como eles e descobrissem que estavam sendo enganados e viessem a virar concorrentes daquelas autoridades.

 

Bem, os chefões do Império Egípcio e Romano conseguiram. Foram milhões de anos de sofrimento e opressão do povo, quem se manifestava era preso ou morto, tudo tinha que concordar para que todos "vivessem bem", e veja que o povo já estava tão acostumado com aquele mau governo que quando Deus resolveu libertá-los das mãos perversas do Faraó, o próprio provo não quis enfrentar as dificuldades para poder chegar ao lugar onde iam ter fatura e se livrar daqueles malvados, queriam voltar por causa da comida, ou seja, queriam voltar para a morte, a morte do corpo e também da alma. Por tanto, não é de hoje que o povo de Deus nas dificuldades prefere escolher o que mata a fome sem se preocupar que mais tarde o seu corpo e sua alma também iriam morrer para a eternidade.

 

Alguns tiveram que se sacrificar para que os que acreditavam na promessa de Deus para eles, não desistissem, mesmo assim alguns homens importantes foram contaminados pelo mesmo mal do povo, faltando pouco para se chegar à liberdade e poder contemplar e comemorar a tão sonhada liberdade, ficaram de fora, como foi o caso de experiente Moisés, que segurou toda a barra mais nos minutos finais a dúvida do povo também atingiu seu coração e ele não pôde entrar na terra prometida.

 

Passaram-se alguns 600 a 700 mil anos, até chegar o ano 1, 2 e 3 do período que chamados de Novo Testamento, quando nasceu um menino por nome Jesus que veio também salvar o povo que continuavam sendo oprimidos pelos imperadores com pão e circo, alguns poucos perceberam que o lado certo era o daquele menino que se tornou o homem de Nazaré o Galileu, que leva uma vida simples mais de muita riqueza espiritual de muita fé, levando sempre as pessoas a buscar primeiro a salvação de sua alma e depois a comida para o corpo.

 

De certo é que os maus governantes deste tempo seguiam a mesma lógica lá do passado, o povo não podia ser esclarecido para seguirem em suas mãos. Uma forma de se tornar esclarecido, porque não se tinha escolas na época era ser cristã, e aos poucos iam sendo formados na fé e na moral do cristão, então começavam ter consciência do que estava errado e do que estava certo, do que podiam e do que não deviam fazer, como se comportar no mundo e na sociedade e isso levava as pessoas a perceberem que estavam sendo usadas, manipuladas pelas autoridades para manterem seu patamar de riqueza.

 

Eram defensores dos pobres mais não viviam na pobreza, mais motivavam os pobres a seguir pobre, pois sem terem a dívida consciência continuavam pagando o luxo dos seus defensores nos palácios.

 

A realidade só veio melhorar no final de século III, mais precisamente do ano 306 até 337, com o imperador Constantino que era pagão não acreditava em Deus, mais tinha uma mãe cristã que suplicava a Deus pela conversão do filho e ela aconteceu, mais com a morte de Constantino o novo governo voltou a perseguir os cristãos e impor as leis pagãs e dai para frente até os dias de hoje continuamos vivendo esses conflitos de fé e razão, e sempre o povo escolhendo pela comida sem se preocupar que mais tarde aquela decisão vai ter seu resultado ruim para o corpo e para a alma.


O resultado ruim das más decisões do povo de Deus nunca foi de imediato, mas na medida em que o tempo foi passando as consequência foram surgindo.

 

Obs: Quando se fala em cristão nestes primeiros séculos estamos falando de cristão católico, porque era o único credo de fé cristã que existia desde Jesus e foi passado aos seus discípulos e aos sucessores dos seus discípulos. Outros credos ditos de fé que tem hoje só foram se tornar populares a partir de século XVI com Martinho Lutero, o que não tem nada haver com os cristãos que seguem ainda hoje a fé vinda lá dos apóstolos de Jesus.

 

* Chico Rocha é locutor e jornalista


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